PUBLICIDADE

Weintraub pede que alunos de cursos da saúde voltem às aulas para atender brasileiros doentes

Ministro da Educação diz que reitores de universitários se 'anteciparam ao suspender as aulas' e que precisa de alunos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia para enfrentar coronavírus

17 mar 2020 - 19h38
(atualizado às 19h59)
Compartilhar
Exibir comentários

SÃO PAULO - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou vídeo nesta terça-feira, 17, pedindo para que alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia voltem às aulas para que fiquem disponíveis para atender "brasileiros doentes" com o coronavírus. Segundo ele, governadores e reitores se "anteciparam" ao suspender as atividades acadêmicas desses cursos de graduação e devem rever a decisão.

As universidades públicas e faculdades particulares suspenderam as atividades de ensino de todas as graduações, inclusive dos cursos da área saúde. No entanto, as instituições, que possuem áreas da saúde para atendimento de paciente, mantiveram o funcionamento desses locais.

Para dirigentes de universidades ouvidos pelo Estado, o pedido do ministro não faz sentido já que alunos de graduação não têm conhecimento ou experiência para atender pacientes. As instituições mantiveram as atividades e o funcionamento das residências médicas, ou seja, de alunos que já são médicos para atender os pacientes.

"Alguns governadores, prefeitos, reitores, gestores de boa fé, escutando o que está acontecendo no mundo, se anteciparam e suspenderam as aulas. Só que eu preciso dos alunos de volta às aulas, eu preciso que revejam a decisão nos departamentos de saúde. Eu preciso não só dos alunos, mas dos professores, técnicos e secretários dessas áreas. Para que eu possa acionar esses alunos para enfrentar e assistir os brasileiros que ficarem doentes", disse Weintraub em vídeo publicado na noite desta terça.

"Tenho certeza que nós brasileiros vamos dar uma lição para o resto do mundo. [Uma lição] de como uma nação se comporta diante de um desafio como esse", terminou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade