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Huawei quer driblar sanção dos EUA e levar HarmonyOS para o mundo

Atual líder da companhia chinesa Huawei quer expandir o HarmonyOS globalmente, mesmo com as restrições do governo dos EUA

24 abr 2024 - 13h15
(atualizado às 16h15)
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A empresa chinesa de tecnologia Huawei planeja uma expansão global de seu ecossistema de aplicativos — o HarmonyOS. Segundo o atual chefão da marca, Xu Zhijun, a companhia quer colocar os apps mais populares em sua plataforma para conectar usuários de todas as regiões e nações do mundo. Ao que tudo indica, um dos únicos empecilhos para a ambição da Big Tech são as restrições no Estados Unidos.

Foto: Reprodução/Huawei / Canaltech

Primeiro a China, depois o mundo

Xu Zhijun apresentou os objetivos da Huawei durante o evento Analysts Summit 2024 na China. O líder afirmou que vão continuar os trabalhos de desenvolvimento de uma plataforma poderosa e de um ecossistema relevante para o HarmonyOS no país asiático, mas que depois vão investir em outros locais do planeta com um intuito claro de aumento de reconhecimento da marca.

"Trabalharemos arduamente para construir o ecossistema de aplicativos HarmonyOS primeiro no mercado da China e, em seguida, de país para país, começaremos a distribuí-lo gradualmente para outras partes do mundo", apontou Zhijun.

A companhia busca alcançar o número de 5 mil apps no sistema operacional para chegar a um de seus objetivos, como destaca o chefão. "Assim que tivermos esses primeiros 5.000 aplicativos Android e milhares de outros instalados e rodando no HarmonyOS, teremos um HarmonyOS real: um sistema operacional móvel para o mundo. Esse número pode chegar a até 1 milhão de aplicativos no futuro", concluiu.

A ideia de trazer uma quantidade exorbitante de apps para o HarmonyOS não é de surpreender, pois os chineses são grandes consumidores de celulares. Segundo o site de estatísticas Statista, a China corresponde a cerca de 15% de usuários de celulares de todo o mundo.

O atual chairman da Huawei Xu Zhijun (Imagem: Divulgação/Huawei)
O atual chairman da Huawei Xu Zhijun (Imagem: Divulgação/Huawei)
Foto: Canaltech

Estados Unidos podem ser empecilho

Mesmo com toda a ambição da Huawei, a empresa pode encontrar uma barreira para seu objetivo: o governo estadunidense. O país realiza nos últimos anos um combate ferrenho contra produtos chineses, criando restrições para aplicativos como o TikTok e para a negociação de chips e semicondutores para empresas da China — a Huawei foi banida dos EUA em 2020 e esse é um dos motivos pelos quais ela não pode mais usar o Android em seus aparelhos.

Caso a Huawei realmente tente entrar no mercado dos EUA, ela vai precisar acatar diversas regras do país, o que não parece ser fácil.

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