MEC avalia aplicação do Enem em países do Mercosul a partir de 2026; entenda
Camilo Santana anunciou projeto da pasta ao falar sobre balanço da aplicação do segundo dia de Enem
O ministro da Educação, Camilo Santana, avaliou que não houve intercorrências graves durante a aplicação do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 16.
Santana anunciou duas mudanças para o Enem a partir de 2026. A prova passará a ser uma avaliadora do ensino médio no País. Além disso, o Ministério da Educação elabora estudos para viabilizar as aplicações do exame em países do Mercosul.
Segundo o ministro da Educação, o uso do Enem como avaliador do ensino médio não substituirá a aplicação bianual do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
De acordo com Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), a disponibilização da prova em países do Mercosul considera até a possibilidade de aplicação do exame em formato digital. Tanto Santana como Palacios reforçaram que a proposta ainda está sendo estudada.
Até o encerramento da entrevista, o Ministério da Educação não havia consolidado os dados de presença do segundo dia de provas. Segundo informações preliminares, o índice permaneceu próximo ao do primeiro dia do Enem, que registrou 27% de abstenção.
As provas do segundo dia de Enem começaram com às 13h30 e se encerraram às 18h30. Na semana passada, a prova aplicada foi de humanidades. Neste fim de semana, os candidatos responderam questões sobre ciências da natureza e matemática. O exame foi aplicado em mais de 1.800 municípios, com 11 mil locais de prova e 164 mil salas, mobilizando mais de 300 mil pessoas.