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Recrutamento em tempos de home office: desafios e vantagens

Trabalho remoto dificultou a avaliação dos candidatos, mas processo seletivo ficou mais ágil e rápido. A difusão em larga escala do home office, que se popularizou no último ano por causa da pandemia, teve grande impacto também em como as empresas têm realizado o recrutamento.

5 mai 2021 - 17h54
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A difusão em larga escala do home office, que se popularizou no último ano por causa da pandemia, teve grande impacto também em como as empresas têm realizado o recrutamento dos colaboradores. O trabalho remoto dificultou a avaliação dos candidatos, mas o processo seletivo ficou mais ágil e rápido.

Foto: DINO / DINO

Pesquisa da Catho mostra que os processos seletivos, que antes da pandemia eram realizados em 75% dos casos de forma presencial, migraram quase completamente para o ambiente virtual. Essa mudança trouxe profundos desafios às equipes de RH, mas também vantagens, que devem perdurar até depois da pandemia. 

"O home office veio para ficar, pelo menos num formato híbrido e, cada vez mais, candidatos perguntam se a vaga oferecida é para trabalho remoto", explica Amanda de Matos, analista de Engajamento e Comunicação da Proxys Group, grupo especializado em e-commerce.

Desafios do recrutamento on-line

Profissionais de RH explicam que o impacto na cultura organizacional das empresas está sendo notável e que os recrutadores tiveram que se adaptar ao novo cenário rapidamente. Processos seletivos 100% on-line demandam novas habilidades aos recrutadores, como criatividade para criar dinâmicas e testes no ambiente virtual.

Com entrevistas e testes de avaliação aplicados no formato on-line, o principal desafio do recrutador é conseguir avaliar corretamente o perfil do candidato, da mesma forma que era realizado presencialmente pré-pandemia. 

"Por videoconferência, não consigo ver o corpo inteiro da pessoa e todos sabemos que o corpo fala. O corpo revela se a pessoa tem postura profissional ou não, como ela caminha, como gesticula, como cumprimenta", explica Karen de Campos, analista de Engajamento e Comunicação, da Proxys Group.  

Em contrapartida, mesmo numa conversa intermediada pela tela do computador, o recrutador tem outras ferramentas para avaliar o candidato. Detalhes como o fundo escolhido, a postura na frente da câmera e a preparação para a entrevista são aspectos que ganharam grande peso na avaliação. 

A nova realidade exigiu ainda maior jogo de cintura por parte do recrutador. A adaptação para o uso de novas ferramentas, em reuniões e comunicações em tempo real, se deu de forma natural na Proxys Group porque a empresa já usava a tecnologia maciçamente. O maior desafio da equipe de RH foi encontrar maneiras eficientes para divulgar a abertura de vagas internas.

"A forma de comunicação mudou bastante. À distância é difícil medir o alcance da publicação sobre a nova vaga interna e saber realmente se a equipe tomou conhecimento da oportunidade", afirma Karen. 

Hoje a divulgação de vagas na Proxys Group é feita via LinkedIn e pela plataforma Abler. Já, internamente, a empresa usa Workplace, rede social corporativa do Facebook, mas está estudando a implementação de uma rede intranet para tornar a comunicação com os colaboradores ainda mais eficiente.

O trabalho remoto e as reuniões por videoconferência trouxeram também o desafio de estabelecer uma conexão mais próxima com os candidatos e deixar o processo de recrutamento mais humano. "O momento é difícil para todo mundo, então, o cuidado com a pessoa, que já vinha sendo o foco na empresa, acelerou com a pandemia", avalia Amanda de Matos.

Eficiência, organização e empatia viraram as palavras-chaves de uma boa gestão de RH. Por um lado, recrutadores têm a necessidade de gerenciar um fluxo maior de candidatos, por outro, devem lidar com dificuldades variadas, como problemas com a conexão de internet e eventuais desencontros de horários. 

Vantagens do recrutamento on-line

Geralmente todo desafio gera uma oportunidade. Por isso, o recrutamento on-line trouxe também algumas vantagens para empresas e candidatos. O processo seletivo ganhou agilidade e rapidez, já que deslocamentos e reuniões presenciais foram substituídos por entrevistas e dinâmicas virtuais. Isso se traduz em economia de tempo e dinheiro, seja para a equipe de RH, gestores e candidatos. 

"Processo mais rápido, porém, não significa processo mal feito. Prefiro dizer que o processo ficou otimizado porque agora o RH consegue agendar rapidamente uma conversa entre o gestor e o candidato por meio de videoconferência", explica Amanda.

Antes da pandemia era mais difícil encaixar compromissos na agenda dos gestores e encontrar uma sala de reuniões livre. Em alguns casos, isso demorava até três dias. Hoje, por meio das entrevistas virtuais, atrasos e cancelamentos se tornaram menos comuns.

"O processo seletivo levou duas semanas, foi bem simples e natural, como uma conversa entre amigos. O processo foi 100% on-line, como forma de proteção durante a pandemia, mas não deixou de ser um processo humano, com empatia e receptividade", conta Raíssa Miranda, que assumiu o cargo de Analista de Conteúdo na Proxys Group. 

"Fui entrevistada pela Karen, inicialmente, que me explicou como funciona a empresa e também alguns detalhes da vaga. Depois, fiz um teste de perfil e mais duas entrevistas com o coordenador e head da área, respectivamente", explica Raíssa.

Home office veio para ficar

O home office resultou em aumento de produtividade dos empregados como um todo, o que está motivando a Proxys Group a manter o trabalho em remoto até depois da pandemia. Para deixar a experiência virtual mais próxima da presencial, alguns ajustes nos processos internos estão sendo implementados.

Entre eles estão reformular a maneira como se dá o treinamento on-line dos novos colaboradores, a divulgação de novas vagas por meio dos canais internos e até nas reuniões virtuais com a equipe, e uma maior aproximação do RH com o restante da empresa.    

No mercado, de forma geral, o recrutamento on-line expandiu também o horizonte das empresas. Diante da crescente demanda de candidatos que buscam oportunidades de trabalho de forma remota, os olhos do RH se voltaram também para profissionais que moram em outras cidades e até no exterior.

As empresas precisam continuar se reinventando, buscando atender às novas necessidades e se diferenciar em novas formas de recrutamento. Home office veio para ficar.

Website: https://proxysgroup.com/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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