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O desafio das escolas cristãs no cenário atual

Artigo de Acedriana Vicente Sandi, diretora pedagógica da Editora Positivo

26 abr 2018 - 01h22
(atualizado às 07h36)
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Imersos em uma sociedade de rápidas mudanças e intensas transformações que envolvem o tempo, o espaço e as linguagens, a escola precisa reavaliar as suas práticas, a fim de que faça sentido nesse cenário. Todos os envolvidos no trabalho pedagógico são impactados pelas novas realidades apresentadas, muito especialmente, as crianças e os adolescentes. Neste contexto, se expande ainda mais as expectativas acerca da atuação das escolas cristãs, que diante de situações tão desafiadoras precisam se posicionar diante da comunidade escolar. Qual o papel das escolas cristãs que as diferencia das demais?

Foto: DINO

Dados da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), que congrega instituições mantenedoras de estabelecimentos confessionais católicos de educação em todos os níveis, graus e modalidades, mostram que, atualmente, existem no país cerca de 430 mantenedoras, 2 mil escolas, 130 instituições de ensino superior e 100 de obras sociais, totalizando cerca de 2,5 milhões de alunos atendidos e, aproximadamente, 100 mil professores e funcionários representados. Diante desses números é inegável a grande abrangência social do trabalho das escolas católicas, bem como imensa expectativa que se deposita nesse trabalho em favor da formação de pessoas mais humanizadas, engajadas em ações que promovam o bem comum.

Neste sentido, é importante observar que as escolas católicas são comunidades educativas em que o aprendizado se alimenta da integração entre a pesquisa, o pensamento e a vida, fomentando uma cultura que valorize e compreenda as diferenças, além de estimular o diálogo e o acolhimento. Para tanto, necessita professores alinhados com a máxima cristã que entende o amor como verbo: ação que converte o ensino em serviço para promoção humana, a partir da realidade do aluno.

No contexto atual, caracterizado pela difusão de novas linguagens tecnológicas que ampliam os canais de acesso à informação, o papel da escola cristã se expande e toma novos contornos. Se transforma, também, em um espaço de reflexão que promove a construção de "filtros" para a sua comunidade, amparados em valores cristãos, que a ajude a discernir entre "o joio e o trigo".

Por fim, o desafio da formação cristã que deve ser continuamente renovado. Educar para Cristo representa o saber e o acreditar: a fé. A fé na vida, a fé no outro e a fé no que virá... As escolas católicas precisam ser capazes de construir um conhecimento respeitoso sobre todas as religiões presentes em nossa sociedade, visando a formação do cidadão livre, solidário, compassivo, responsável diante da compreensão e das interrogações humanas. Afinal, o ensino em uma escola católica não está só a serviço da construção de conhecimentos, mas deve favorecer a descoberta de si e do outro, o desenvolvimento da competência profissional, das responsabilidades intelectuais, sociais e políticas na comunidade.

Os novos desafios das escolas cristãs são incontáveis. Porém, antes de tudo, é importante renovar a paixão em educar, como lembrou o Papa Francisco: "Não, não desanimeis diante das dificuldades apresentadas pelo desafio educativo! Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser; para educar é preciso sair de si mesmo e permanecer no meio dos jovens, acompanhá-los nas etapas do seu crescimento, pondo-se ao seu lado." Essa é uma missão para todas as escolas, sobretudo as cristãs.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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