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Empresas verdes são a grande aposta dos empreendedores

Redes de franquias se diferenciam no mercado por oferecer negócios lucrativos e sustentáveis

4 ago 2017 - 18h42
(atualizado em 7/8/2017 às 02h49)
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As micro e pequenas empresas buscam inserir cada vez mais inovação e sustentabilidade em seus conceitos de negócio em busca de diferenciação e competitividade. Chamados de "negócios verdes", estas organizações são verdadeiros cases de bons exemplos de empreendedorismo e provam que é possível ganhar dinheiro cuidando do meio ambiente.

Dados da Organização Mundial das Nações Unidas mostram que o mercado mundial da economia verde triplicará até 2020 atingindo US$ 2,2 trilhões. Já pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito, (SPC Brasil) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que numa escala de 1 a 10, os consumidores entrevistados deram nota média de 8,9 para a importância do consumo consciente.

A Patroni, maior rede de pizzarias do país substituiu há décadas, nas mais 200 unidades da rede, a tradicional madeira de eucalipto por briquetes, lenha ecológica produzida com material 100% reciclado e certificada pelo IBAMA. Ano passado, a rede conseguiu preservar um equivalente a 92 estádios do Maracanã de madeira registrando um aumento de 9% se comparado ao ano anterior por meio do projeto "Eco Pizza".

Outra rede que se destaca pela inovação e sustentabilidade é a JAN PRO, líder no segmento de limpeza e conservação de ambientes nos Estados Unidos, a empresa segue padrões ecológicos para evitar o desperdício de recursos naturais. Todos os produtos químicos e itens de limpeza são fornecidos pela franquia que toma o cuidado de utilizar panos feitos de microfibra que absorvem mais água e tem uma vida útil maior quando comparados aos tradicionais. Os esfregões de chão são adaptados e garantem mais produtividade para quem faz a faxina, já os produtos químicos são biodegradáveis e feitos com material orgânico. A companhia ainda conta com o selo verde que é uma certificação ambiental que garante seu conceito e aplicação sustentável.

O mundo da moda não poderia ficar de fora desta tendência. Em um nicho em que tecido é a matéria prima, a reciclagem do material acontece, mas ainda é incipiente. Grande parte do que é reciclado acaba sendo utilizado na produção de peças de artesanato, mas não impede a contaminação dos efluentes durante os processos de tingimento e tratamento com substâncias antifúngicas, por exemplo. As sobras de tecidos são frequentemente queimados a céu aberto ou depositados em lixões e demoram décadas, às vezes séculos para se decompor.

Neste cenário, a tradicional escola de moda corte e costura Sigbol Fashion promove em suas aulas o upcycling, que têm como conceito principal transformar um item usado em um novo produto, através dos cursos de customização e reformas em geral. Para o diretor da rede, Aluízio de Freitas as empresas precisam ter a responsabilidade de cuidar do meio ambiente. "Nós vamos além do ensino, queremos trazer consciência para cada aluno, fazer entendê-lo que a roupa transformada e customizada por ser tão legal, interessante, atual ou ainda melhor do que a comprada pronta, ela tem a sua cara", diz.

Apesar do cenário econômico instável as redes registraram crescimento no número de clientes e na procura pelo negócio. A JAN PRO, por exemplo, pretende fechar o ano com 160 novas franquias e um faturamento de R$ 90 milhões. Já a Patroni e a Sigbol Fashion lançaram modelos de negócios, respectivamente chamados de Casa do Don e Smart Plus, e tem planos de crescer consideravelmente em 2017 em número de unidades.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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