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Alternativas visam democratizar a geração de energia solar no Brasil

21 jun 2019 - 11h33
(atualizado às 12h07)
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No início deste ano, o Brasil atingiu a marca de 500 megawatts (MW) na geração solar distribuída. De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os sistemas de geração distribuída atingiram a marca de 1 gigawatt de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Com isso, o país passa a ocupar o 8º lugar no ranking mundial da produção de energia solar.

Foto: DINO / DINO

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, fornecendo o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. 

Com os objetivos de reduzir os custos e tempo para a conexão, melhorar as informações na fatura, entre outros, a Aneel publicou a Resolução Normativa nº 687/2015 revisando a Resolução Normativa nº 482/2012. As novas regras começaram a valer em 1º de março de 2016, permitindo o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW, conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Uma das grandes vantagens para o consumidor é o chamado autoconsumo remoto. Ele se aplica para a utilização de créditos. Caso a quantidade de energia gerada em determinado mês seja superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local (na área de atendimento de uma mesma distribuidora). 

A norma possibilita ainda a instalação de geração distribuída em condomínios, podendo a energia gerada ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores. E existe ainda a opção de "geração compartilhada", com a qual pessoas interessadas se unem em um consórcio ou em uma cooperativa, para instalar micro ou minigeração distribuída e utilizar a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

Com todas essas mudanças, o Brasil caminha pela busca da democratização desse tipo de energia. Segundo Kalebe Grün, Diretor Comercial da Spin Solar, o mercado é muito promissor,  podendo trazer independência energética ao Brasil, já que somos líderes mundiais em capacidade para captação de radiação solar, com maior incidência média anual. 

A energia solar causa menor impacto ambiental, se comparada às outras fontes. "Nossa capacidade de geração hídrica não está acompanhando nosso consumo. Os reservatórios não conseguem atingir o nível adequado e poderíamos ter um sistema que levasse energia a um número ainda maior de brasileiros. Em nosso país existem pessoas que não tem luz em casa, apesar de todo o nosso potencial mundial nessa área", esclarece o empresário. 

Desde 2011, os reservatórios não conseguem recuperar o nível do ano anterior, o que reflete em apagões e racionamentos. As usinas hidrelétricas são as responsáveis por produzir quase a totalidade da energia elétrica consumida. Apesar de ser menos danosa ao meio ambiente do que termelétricas e nucleares, o impacto deixado por esse tipo de produção é considerável. A redução no volume das chuvas encarece a conta do consumidor. Em períodos de estiagem a bandeira vermelha acrescenta um custo extra de R$ 3 a cada 100 quilowatts. É por isso que a energia solar se tornou uma alternativa para residências, indústrias e o agronegócio. 

Segundo dados da Aneel, até 2024, mais de 886 mil pessoas devem aderir a este tipo de energia. Kalebe esclarece ainda que mesmo o consumidor pagando o juro no financiamento para aquisição do seu sistema, no mesmo período gastaria mais pagando sua energia com a inflação acumulada. "É importante citar ainda que os equipamentos têm a durabilidade de, no mínimo, 30 anos, sendo que em 25 anos os fabricantes garantem que o sistema produzirá no mínimo 80% da energia do primeiro ano de uso", explica.

Como forma de estimular mais pessoas a enxergarem o benefício dessa fonte de energia, a Spin Solar é pioneira na instituição de um Grupo de Compra para empresários interessados em implantar a tecnologia, proporcionando a aquisição do equipamento com aproximadamente 20% de redução no custo. 

E Kalebe complementa: "temos certeza que os consumidores enxergarão que se gasta muito menos investindo em energia solar do que pagando a conta de luz. A pessoa elimina os impostos e ainda pode pagar a distribuidora com a própria energia que produz. Ficamos surpresos em ver que a resistência das pessoas vem, muitas vezes, por não acreditarem no benefício oferecido. Por isso, o nosso trabalho de informá-las e levar ao grupo de compra a chance de conhecer melhor a rentabilidade sobre o negócio", finaliza.

Para incentivar ainda mais este tipo de investimento no País, bancos e instituições financeiras disponibilizam formas de financiamento tanto para projetos residenciais quanto para indústrias e agronegócio. Esses recursos são oferecidos com taxas diferenciadas e podem ser quitados ao longo de vários meses, dependendo do valor total da execução da obra e aspectos específicos do contratante. O orçamento detalhado analisa o consumo, espaço para execução do projeto e disponibilidade do investimento. Porém, a instalação do sistema geralmente não é demorada e o consumo da eletricidade adquirida com a distribuidora é reduzido ainda no primeiro mês.

Investir na geração da própria energia se tornou interessante não só pela facilidade de pagamento, mas também porque a manutenção do equipamento que, em caso de produtos de boa qualidade, exige poucos cuidados.

O importante é, desde o início, ter sempre o apoio de uma empresa séria para acompanhar a instalação e a manutenção do projeto.

Website: https://spinsolar.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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