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Coronavírus

Premiê da Jamaica diz que festa de Bolt será investigada

Polícia vai apurar suposta comemoração de aniversário que furou a quarentena obrigatória do país

25 ago 2020 - 14h28
(atualizado às 14h38)
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O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, revelou que a polícia está investigando a festa de aniversário surpresa de Usain Bolt. O evento reuniu mais de 20 pessoas, o que vai na contramão do que é permitido no país em decorrência da pandemia do coronavírus, e convidados foram flagrados sem máscaras de proteção. O caso ganhou destaque no noticiário internacional, após o atleta ter revelado que testou positivo para covid-19.

Usain Bolt em Reims, na França
12/09/2018
REUTERS/Benoit Tessier/
Usain Bolt em Reims, na França 12/09/2018 REUTERS/Benoit Tessier/
Foto: Reuters

"A polícia está investigando todos os aspectos deste assunto (festa). Ninguém está sendo tratado com isenção ou tratamento especial. Todos os jamaicanos têm um dever. Todos os que estão na esfera pública têm um dever ainda maior", disse Holness.

De acordo com a imprensa jamaicana, a festa contou com a presença de personalidades esportivas, como o atacante Raheem Sterling, do Manchester City, e o ala Leon Bailey, do Bayern Leverkusen. O ministro da Saúde, Christopher Tufton, negou que houve quebra do protocolo de quarentena imposto a estrangeiros.

"Não tenho conhecimento de nenhum indivíduo específico entrando e violando as ordens de quarentena. Se tivermos informações, as regras se aplicariam neste caso, como em qualquer outro caso", explicou Tufton.

Após a repercussão do caso, Bolt se manifestou através de suas redes sociais. Dono de oito ouros olímpicos, o ex-atleta disse que estava assintomático e que havia teste para a covid-19. O ministro da Saúde confirmou que a lenda do atletismo contraiu a doença.

Estadão
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