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Coronavírus

Moro diz que País sairá da pandemia forte como a China

"Sairemos juntos, fortes, como a China já está saindo, sem pânico, com prudência e solidariedade", tuitou o ministro

21 mar 2020 - 18h05
(atualizado às 18h53)
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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou neste domingo, 21, que o País sairá da pandemia do novo coronavírus junto, sem pânico e com prudência. Em meio à crise diplomática com a China, causada por declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ele usou o país asiático como exemplo de quem está superando a doença.

Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública
Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública
Foto: Reprodução/Transmissão Rádio Jovem Pan / Estadão Conteúdo

"Sairemos juntos, fortes, como a China já está saindo, sem pânico, com prudência e solidariedade", escreveu o ministro em sua conta oficial no Twitter.

Em postagem no Twitter na última quarta-feira, 18, Eduardo Bolsonaro provocou uma crise diplomática com a China ao republicar uma mensagem de outro usuário que culpava o Partido Comunista Chinês pela pandemia. O parlamentar ainda acrescentou uma comparação com o desastre nuclear de Chernobyl e disse que o governo Xi Jinping, chamado por ele de "ditadura", escondeu a epidemia.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, exigiu retratação de Eduardo e disse que o filho do presidente Jair Bolsonaro feriu a relação amistosa com o Brasil e "precisa assumir todas as suas consequências".

Diversas autoridades do País, como o vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se manifestaram a favor da Embaixada Chinesa e contra a atitude do deputado.

Na mesma postagem no Twitter, Moro escreveu uma fala do ex-presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt: "A única coisa que devemos temer é o próprio medo, o inominado, o irracional, o terror injustificado que paralisa os esforços necessários para converter recuos em avanços".

Ao longo desta semana, o presidente Jair Bolsonaro chamou diversas vezes a crise do novo coronavírus de "histeria" e criticou medidas tomadas por governadores. No começo do mês, o presidente afirmou que a doença estava "superdimensionada".

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