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Combate ao feminicídio: Polícia de SP realiza operação contra agressores de mulheres

As prisões começaram ontem, quando foram executados 225 mandados de prisão em todo o estado, segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)

30 dez 2025 - 14h15
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A Polícia Civil de São Paulo iniciou, nesta terça-feira (30), a fase ostensiva da operação Ano Novo, Vida Nova. O objetivo central da força-tarefa é o cumprimento de mandados de prisão contra agressores envolvidos em crimes contra mulheres. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), as ações tiveram um início antecipado na segunda-feira, resultando na execução de 225 mandados em diversas regiões do estado.

Polícia prende agressores de mulheres
Polícia prende agressores de mulheres
Foto: Polícia Civil de SP/ Divulgação / Perfil Brasil

Polícia prende agressores de mulheres

Para garantir a eficácia da ofensiva, a corporação mobilizou um contingente de 1,7 mil policiais e utilizou mais de mil viaturas. A operação ocorre de forma coordenada entre a SSP-SP e a Secretaria de Políticas para a Mulher, envolvendo todas as Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) e os departamentos de polícia da capital e do interior. Segundo a delegada Cristiane Braga, coordenadora das DDMs, a iniciativa é clara: "É a resposta para os agressores que imaginavam que poderiam ficar na impunidade".

O secretário de Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves afirmou à Agência Brasil que a retirada desses agressores de circulação é uma medida vital para a preservação de vidas e a garantia da dignidade das vítimas. No mesmo sentido, a secretária de Políticas para a Mulher, Adriana Liporoni, destacou o caráter preventivo da ação ao afirmar que cada prisão representa uma família liberta do ciclo de abusos, permitindo que iniciem o novo ano com mais segurança e proteção.

O foco rigoroso da operação também visa prevenir o feminicídio, que é o estágio mais extremo da violência contra mulheres. Este crime é tipificado quando o assassinato ocorre por menosprezo ou discriminação à condição feminina, frequentemente após um histórico de agressões e sentimento de posse.

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