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Caso aprovada, saiba quem receberá as primeiras doses da vacina contra o Covid-19

A proposta é que o Brasil passe a produzir sua própria solução assim que for comprava a eficácia de novas composições

21 jul 2020 - 17h50
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Médico testando vacina contra coronavírus
Médico testando vacina contra coronavírus
Foto: Shutterstock / Alto Astral

No último mês, o governo federal brasileiro anunciou que fechou parcerias com outros países que estão desenvolvendo uma vacina contra o coronavírus, como é o caso da Inglaterra e da China. Algumas doses do medicamento já chegaram ao Brasil para a terceira fase de testes, que consiste na aplicação em larga escala em voluntários.

Um dos motivos da escolha do país para receber essas doses, se deve ao alto risco de contágio entre a população, já que o Brasil só perde para os Estados Unidos na contagem de casos confirmados. No entanto, o governo brasileiro também está se preparando para começar a produzir soluções em território nacional.

A previsão é que, caso os testes apresentem resultados positivos e eficazes, mais de 100 milhões de doses estejam disponíveis para os brasileiros entre o final deste ano e início de 2021. No entanto, essa quantidade não é suficiente para imunizar toda a população e acaba levantando um questionamento: quem são as pessoas que irão receber as primeiras doses?

Quem serão os primeiros a receber a vacina contra o coronavírus?

Para os testes iniciais da vacina, foram selecionados 9 mil voluntários de seis estados brasileiros, todos profissionais da área da saúde. O governo lançou uma plataforma para inscrições, que atingiu mais de um milhão de acessos nos últimos dias.

A distribuição para o resto da população deve seguir o mesmo princípio dos testes e de outras campanhas de vacinação, priorizando quem pertence aos grupos de risco. Além de médicos e enfermeiros, idosos, crianças, grávidas, professores, indígenas, doentes crônicos, caminhoneiros, pessoas privadas de liberdade, profissionais do sistema prisional, entre outros receberão as primeiras doses.

Essa escolha deve-se ao fato dessa parte da população apresentar um risco maior de contaminação pelo Covid-19, seja pela exposição constante ao vírus ou pelas complicações que eles podem desenvolver por conta da doença.

Após essa etapa inicial e conforme mais doses forem produzidas, o resto da população também poderá ser vacinada. A intenção do governador de São Paulo, João Dória, é disponibilizar a medicação contra o coronavírus no SUS a partir de junho de 2021.

Alto Astral
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