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Sem empreiteiras da Lava Jato, País para, diz advogado Kakay

O criminalista Antonio Carlos de Almeida, conhecido como Kakay, defendeu decisão de juiz de não bloquear bens das sete empreiteiras envolvidas na última fase da Operação Lava Jato

16 nov 2014 - 20h01
(atualizado às 20h02)
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<p>O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa: "não entende nada de direito"</p>
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa: "não entende nada de direito"
Foto: Pedro França / Agência Senado

O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse neste domingo que, se os trâmites legais fossem seguidos à risca, as empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato teriam de ser declaradas inidôneas e que “isso ia parar o País”. Em linha com esse raciocínio, Kakay afirmou ainda que a decisão da Justiça de não bloquear os bens das sete empreiteiras citadas foi “muito boa”. Segundo a Polícia Federal, juntos, os contratos das sete empreiteiras apenas com a Petrobras somam R$ 59 bilhões. 

Kakay, que atuou no julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão, também não perdeu a chance de atacar o ex-ministro Joaquim Barbosa, que presidiu o Supremo Tribunal Federal nos dias finais do julgamento. “Nunca trabalhou na vida e não entende nada de direito”, afirmou. “Nem gosto de falar dele, que agora está no ostracismo”. 

O criminalista é famoso por ter advogado para figuras como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Antônio Carlos Magalhães (PFL/DEM-BA, falecido), o publicitário Duda Mendonça e celebridades como o cantor Roberto Carlos e a atriz Carolina Dieckmann. As declarações foram feitas no segundo e último dia do Festival Piauí de Jornalismo, da Revista Piauí, em São Paulo.

Fonte: Terra
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