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SC: Saúde suspende Florianópolis e Blumenau do Mais Médicos

6 set 2013 - 20h42
(atualizado às 20h46)
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As cidades catarinenses de Blumenau e Florianópolis foram suspensas nesta sexta-feira do programa Mais Médicos, do governo federal. Segundo o Ministério da Saúde, a decisão ocorre em decorrência da contrariedade dos municípios em aceitar médicos estrangeiros sem revalidação do diploma no País. 

As duas cidades editaram decretos municipais contrários à contratação de médicos estrangeiros sem diploma revalidado no País. 

A decisão dos municípios contraria o governo federal, que estabeleceu, na medida provisória que estabeleceu o Mais Médicos, que os estrangeiros trazidos pelo programa não precisam fazer o Revalida, exame para revalidar o diploma no País. 

De acordo com o Ministério da Saúde, Florianópolis receberia seis médicos formados no Brasil, e dois com diploma estrangeiro. Blumenau receberia um brasileiro e outros três estrangeiros.

Segundo o ministério, os médicos que seriam encaminhados às cidades foram remanejados e atuarão em outros municípios. 

As duas cidades têm um prazo de cinco dias para que as cidades se posicionem sobre a situação e decidam se cancelarão os decretos que proíbe a vinda de estrangeiros sem diploma revalidado. Caso mantenham a decisão, os municípios podem ser excluídos do Mais Médicos. 

Contrárias à contratação de médicos com diploma estrangeiro sem revalidação, as cidades catarinenses de Florianópolis e Blumenau foram suspensas do Mais Médicos por decisão do Ministério da Saúde.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Terra
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