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Política

TV: após semana de acusações, candidatos de SP diminuem ataques

17 set 2012 - 14h01
(atualizado às 14h20)
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Após uma semana de intensa troca de farpas e ataques mútuos, os candidatos à prefeitura de São Paulo apresentaram propostas durante a propaganda eleitoral dessa segunda-feira. Enquanto Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) citaram redução de impostos na cidade, José Serra (PSDB) relembrou de suas obras enquanto governador do Estado e Celso Russomanno, em tom de denúncia, visitou postos de saúde. Os ataques ficaram reduzidos apenas nos programas dos candidatos que aparecem com até 1% das intenções de votos, como Carlos Giannazi (Psol), Ana Luíza (PSTU) e Anaí Caproni (PCO).

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O programa petista relembrou as ações de Haddad quando ministro da Educação e afirmou que o Pro Uni foi possível por que houve abatimento de impostos para as universidades particulares. "Vou trazer o tempo de respeito ao dinheiro do contribuinte", disse o candidato. Haddad disse que quer aplicar a Agência SP de Desenvolvimento e citou, mais uma vez, o Arco do Futuro. A propaganda buscou grudar a proposta de redução de impostos ao governo federal. A presidente Dilma Rousseff apareceu e foram mostradas imagens dos comícios que o candidato tem feito ao lado de Lula e da ministra Marta Suplicy. Na semana passada, uma propaganda da campanha de José Serra atacou Haddad e Marta por criar "taxas e impostos" em São Paulo.

Gabriel Chalita (PMDB) focou seu programa no desemprego dos jovens por falta de qualificação. Ele apareceu andando pela cidade e afirmou que a prefeitura tem obrigação de ajudá-los. Prometeu criar Centros de Formação e comentou propostas que já havia anunciado em entrevistas, como a Broadway Paulistana - um complexo de teatros e restaurantes - e o Polo de Cinema. A redução de impostos às empresas que migrarem para os bairros também foi um dos temas. A mesma proposta foi divulgada pelo candidato do PDT, Paulinho da Força, que ainda prometeu semáforos inteligentes e novos corredores para ônibus.

O candidato José Serra (PSDB) mostrou obras em conjunto habitacionais e repassou suas atividades quando governador do Estado: "junto com Kassab, implantou o ensino técnico nos CEUs", diz o narrador. O atual governador, Geraldo Alckmin, ganhou destaque e repetiu que Serra não traz propostas mirabolantes. O ex-prefeito apareceu pela primeira vez na biblioteca de São Paulo. O Centro Cultural da Juventude (CCJ) também teve destaque como obra de Serra - no começo de agosto, uma notícia sobre o CCJ no site do tucano gerou uma reação do grupo Reviva Rap.

Em tom de denúncia, como era o estilo dos programas que apresentou, o candidato do PRB, Celso Russomanno, dedicou seu programa para a saúde. Visitou postos de saúde e conversou com eleitores que reclamaram da falta de médicos. "Conhece algum candidato que anda na rua e faz visitas no posto de saúde?", pergunta o candidato a um homem.

Levy Fidelix (PRTB), prometeu diminuir a passagem de ônibus na capital de R$ 3 para R$ 2. O intervalo para o uso do Bilhete Único também seria alterado para 6 horas, segundo o candidato. Miguel Manso (PPL) apresentou proposta para criação de estações de tratamento biotecnológicas para água e Soninha Francine (PPS) usou seu tempo para questionar o eleitor: "Quem foi que disse que pior do que está não fica?", se referindo ao bordão que o deputado Tiririca (PR) usou em sua campanha eleitoral em 2010.

Haddad visitou barraca de comida e comeu uma linguiça de comerciante
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Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Fonte: Terra
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