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Política

PT elege Edinho Silva como novo presidente até 2029, apoiado por Lula

Candidato da corrente majoritária, o ex-prefeito de Araraquara teve dificuldade para arrebatar o apoio da ala, mas conseguiu costurar apoio

7 jul 2025 - 19h06
(atualizado às 19h21)
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O Partido dos Trabalhadores (PT) elegeu Edinho Silva como presidente da sigla. A eleição do ex-prefeito de Araraquara teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT, Edinho teve dificuldade para conseguir o aval da ala no início da campanha, mas fez um acordo ao ceder a indicação da tesouraria do partido. Ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff, ele defende um PT mais moderado e a ampliação das alianças políticas para p embate de 2026.

Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, é o novo presidente do PT
Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, é o novo presidente do PT
Foto: Gabriela Bilo / Estadao / Estadão

Edinho enfrentou concorrência de nomes mais à esquerda do PT, como o ex-presidente da sigla e deputado federal Rui Falcão, o secretário de relações internacionais Romênio Pereira, e Valter Pomar, diretor na Fundação Perseu Abramo.

O processo de eleição direta (PED) escolheu a nova cúpula do PT nos âmbitos nacional, estadual e municipal para o período de 2025 a 2029 — todos os 2,9 milhões de filiados estiveram aptos a votar. Mas um imbróglio no pleito em Minas Gerais ameaçou afetar o andamento do processo geral.

Isso porque a deputada federal Dandara Tonantzin conseguiu uma liminar na Justiça determinando a inclusão de seu nome na disputa pelo diretório mineiro, e o partido foi obrigado a suspender o pleito para ter tempo de se adequar.

Dandara era pré-candidata, mas teve o seu nome tirado da disputa em razão do pagamento fora do prazo de uma dívida partidária de cerca de R$ 130 mil. O regulamento da eleição exigia que pendências financeiras fossem quitadas até 29 de maio, o que a parlamentar não fez. Nesta segunda-feira, o PT nacional conseguiu derrubar a liminar na segunda instância, com uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

A contagem dos votos se deu manualmente, uma vez que a votação foi feita com cédulas de papel. O partido tinha pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o empréstimo de urnas eletrônicas, mas não conseguiu o número suficiente de máquinas.

Estadão
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