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Política

PF cumpre mandado na Câmara contra deputado por fraudes em licitações

Principal alvo é o deputado federal Junior Mano (PSB-CE); agentes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão

8 jul 2025 - 07h40
(atualizado às 10h37)
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Resumo
PF realiza operação contra fraude em licitações no Ceará, tendo como principal alvo o deputado Junior Mano (PSB-CE), com 15 mandados cumpridos e bloqueio de R$ 54,6 milhões.
O deputado Junior Mano é um dos alvo da operação da PF que investiga desvio de emendas no Ceará
O deputado Junior Mano é um dos alvo da operação da PF que investiga desvio de emendas no Ceará
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados / Estadão

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira, 8, uma operação contra uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos por meio de fraudes em processos licitatórios e contratuais no Ceará.

Segundo o Estadão, o principal alvo da Operação Underhand é o deputado federal Junior Mano (PSB-CE). Outras cinco pessoas também são investigadas.

A corporação fez buscas no gabinete do parlamentar na Câmara, na residência oficial em Brasília e na sua casa no Ceará. O Terra busca contato com o deputado. 

Os agentes cumpriram, no total, 15 mandados de busca e apreensão em cinco cidades do Ceará -- Fortaleza, Nova Russas, Eusébio, Canindé e Baixio -- e em Brasília (DF). Os mandados foram autorizados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de R$ 54,6 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas e o acesso aos dados telemáticos de celulares apreendidos. 

Também foi autorizada a abertura de uma investigação específica para apurar a possível participação de autoridades com foro privilegiado na destinação e execução ilícitas de emendas parlamentares.

O que diz a investigação?

Segundo a PF, o grupo investigado é suspeito de articular o direcionamento de verbas públicas a determinadas cidades cearenses mediante contrapartidas financeiras ilícitas, além de influenciar procedimentos licitatórios por meio de empresas vinculadas ao grupo.

Os contratos fraudulentos serviram para gerar recursos de caixa dois que foram usados para custear campanhas eleitorais do grupo político no Ceará em 2024.

A investigação teve início na Superintendência da Polícia Federal no Ceará a partir de denúncia da ex-prefeita de Canindé, Rozário Ximenes (Republicanos). Ela afirma que o esquema de desvio de emendas teria se alastrado por pelo menos 51 municípios cearenses.

Carlos Alberto Queiroz Pereira, o Bebeto do Choró (PSB), atualmente foragido, foi apontado como operador dos desvios. Ele ficaria encarregado de abordar gestores públicos e oferecer emendas de Junior Mano em troca de uma comissão.

Os autos foram enviados ao Supremo após indícios de participação do deputado. As suspeitas levaram a PF a pedir a transferência do caso. No documento, os investigadores apontaram "envolvimento direto" do parlamentar nos desvios para "alimentar o esquema (de compra de votos) e consolidar sua base de apoio político".

As condutas investigadas envolvem os seguintes crimes:

  • organização criminosa;
  • captação ilícita de sufrágio;
  • lavagem de dinheiro; e
  • falsidade ideológica com fim eleitoral.

A investigação também contou com apoio técnico da Controladoria-Geral da União (CGU). *(Com informações do Estadão Conteúdo).

Fonte: Redação Terra
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