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Política

Haddad ironiza "sumiço" de assessor de Flávio Bolsonaro

"Estou pensando em pedir emprestado pro Queiroz, mas ele tá sumido", disse o ex-candidato à Presidência pelo PT

14 dez 2018 - 01h27
(atualizado às 07h42)
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O candidato derrotado à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, tratou com ironia o fato de um ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ainda não ter se pronunciado sobre "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em sua conta corrente detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma semana após o jornal "O Estado de S.Paulo" revelar o caso. Fabrício Queiroz só deverá dar explicações sobre o caso na semana que vem, quando deverá prestar depoimento ao Ministério Público do Rio.

FernandoHaddad (PT) 28/10/2018 REUTERS/Amanda Perobelli
FernandoHaddad (PT) 28/10/2018 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Amanda Perobelli / Reuters

Em seu perfil no Instagram, Haddad foi questionado por um homem que se apresenta como "tiago_caetano86" como faria para pagar a indenização de R$ 79,2 mil ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, por tê-lo chamado de "charlatão" durante a campanha - a decisão contra o petista foi proferida na quarta-feira, 12, pelo juiz Marco Antonio Botto Muscari, da 6° Vara Cível da capital paulista. O homem ainda questionou se Haddad pediria "doações aos pobres" para quitar a dívida, já que "não trabalha".

Haddad respondeu: "Estou pensando em pedir emprestado pro Queiroz, mas ele tá sumido...". Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada na quarta-feira, 12, o petista sugeriu que Flávio Bolsonaro usou o "gabinete para fazer vaquinha para si mesmo", o que considera "um expediente muito comum no baixo clero".

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