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Política

Motta critica decisão de Gilmar sobre impeachment e atribui medida à 'polarização política'

Ministro do STF retirou de 'todo cidadão' o direito de denunciar um crime de responsabilidade contra um membro da Corte

4 dez 2025 - 10h56
(atualizado às 11h24)
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Presidente da Câmara Hugo Motta tem pedido para retirada de outdoors negado pela Justiça da Paraíba.
Presidente da Câmara Hugo Motta tem pedido para retirada de outdoors negado pela Justiça da Paraíba.
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO / Estadão

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou a decisão do ministro Gilmar Mendes que alterou o rito de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele atribuiu a medida a um momento de "polarização política" e disse que "quando há essa interferência (entre os Poderes) é muito ruim".

"Penso e acredito que o próprio Supremo através do diálogo vai encontrar um caminho de conciliação", afirmou nesta quinta-feira, 4, no evento Fórum Jota - Segurança Jurídica, em Brasília. "Quando essa radicalização se dá de forma institucional, todo o País perde", acrescentou.

Motta disse ainda que conversou sobre o tema pessoalmente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e por telefone com Gilmar nesta quarta, 3. Ele também disse que tem procurado conversar com outros ministros e senadores para encontrar um "ponto de equilíbrio" e chegar ao final do ano com a "questão resolvida".

Na quarta, Gilmar Mendes concedeu uma medida liminar que altera o rito de impeachment de ministros do STF. O magistrado retirou de "todo cidadão" o direito de denunciar um crime de responsabilidade contra um membro da Corte. A decisão será submetida aos demais ministros a partir do dia 12 em plenário virtual.

De acordo com a decisão, a denúncia caberá exclusivamente à Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, o quórum de senadores para aprovar o pedido de impeachment foi ampliado de maioria simples para 54 dos 81 parlamentares da Casa.

A decisão provocou uma nova tensão entre o Judiciário e o Congresso. Na mesma data, Alcolumbre afirmou que haverá reação do Legislativo para reverter a decisão.

Estadão
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