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Política

Maia diz que momento é de ajudar Brasil e defende reformas

7 jul 2017 - 10h40
(atualizado às 11h18)
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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Foto: Reuters

Sucessor imediato ao comando do País em caso de afastamento do presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira em mensagens no Twitter que é preciso ter "muita tranquilidade e prudência" no momento, e defendeu que se deve avançar na agenda de reformas no País.

"Precisamos ter muita tranquilidade e prudência neste momento. Em vez de potencializar, precisamos ajudar o Brasil a sair da crise", disse o deputado na rede social.

Maia acrescentou que tem de ser estabelecida "o mais rápido possível" a agenda da Câmara. "Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, Tributária e mudanças na legislação de segurança pública", afirmou.

Embora venha evitando falar publicamente da denúncia que tramita na Câmara contra Temer, o presidente da Casa tem se movimentado sutilmente nos bastidores como fiador da agenda reformista.

Temer será afastado do cargo se a Câmara autorizar que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a acusação criminal contra ele pelo crime de corrupção passiva e a maioria dos ministros da Corte aceitar a denúncia.

Maia, que cumpre agenda oficial na Argentina desde quinta até sábado, recebeu esta semana um importante apoio público. O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o deputado tem todas as condições para levar o País a uma mínima estabilidade até 2018 e afirmou --sem citar o governo Temer-- que o Brasil está chegando a uma ingovernabilidade.

No caso de afastamento de Temer, o presidente da Câmara assumiria o comando do País por até 180 dias, prazo para o Supremo julgar o peemedebista. Temer retornaria ao comando do país se o STF não o concluísse o julgamento até lá.

Se Temer for condenado e afastado em definitivo, Maia teria 30 dias para conduzir o processo de uma eleição indireta -- na qual ele próprio poderia ser candidato para o mandato-tampão até o final de 2018.

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