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Lava Jato

PF prende delator por envolvimento com tráfico de drogas

15 mai 2018 - 08h12
(atualizado às 08h53)
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Um operador financeiro que havia fechado acordo de delação premiada com a força-tarefa da operação Lava Jato foi preso nesta terça-feira pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro para o tráfico internacional de drogas, informou a PF.

Carro da PF no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Carro da PF no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

A prisão do doleiro, que não teve seu nome revelado de imediato, faz parte de uma operação deflagrada para desarticular estrutura comandada por um dos maiores traficantes da América do Sul.

De acordo com a PF, o doleiro investigado na Lava Jato foi preso nesta manhã junto com mais sete pessoas no âmbito da operação Efeito Dominó, que envolveu cerca de 90 agentes da Polícia Federal para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Mato Grosso do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.

O objetivo da ação é desarticular um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas comandado por Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca, que foi preso em julho do ano passado pela PF acusado de ser um dos "barões das drogas".

"As investigações demonstram robustos indícios a cerca do modus operandi da organização criminosa... pois de um lado havia a necessidade de disponibilidade de grande volume de reais em espécie para o pagamento de propinas, e, de outro, traficantes internacionais como Luiz Carlos da Rocha possuíam disponibilidade de recursos em moeda nacional e necessitavam de dólares para efetuar as transações internacionais com fornecedores de cocaína", disse a PF em comunicado.

Além do doleiro investigado pela Lava Jato, outro operador financeiro já havia sido investigado pelas autoridades por lavagem de dinheiro, este na chamada operação Farol da Colina, que investigou o caso do Banestado, acrescentou a PF. O nome dos envolvidos não foi divulgado de imediato.

A ação desta terça-feira é um desdobramento da chamada operação Spectrum, que prendeu Luiz Carlos da Rocha em julho de 2017.

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