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Política

Homem que participou do 8/1 viaja de MG a SP para manifestação pró-anistia e se apoia em cruz: 'Pela liberdade'

Mineiro André Luiz Rhouglas, de 64 anos, pagou multa de R$ 13.500 à Justiça para não ficar preso em prisão domiciliar

6 abr 2025 - 12h46
(atualizado em 7/4/2025 às 10h45)
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Resumo
André Luiz Rhouglas, de 64 anos, participou de manifestação bolsonarista em São Paulo pedindo anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, destacando sua luta política de décadas.
Homem viaja de MG a SP para manifestação pró-anistia e se apoia em cruz (06.04.2025)
Homem viaja de MG a SP para manifestação pró-anistia e se apoia em cruz (06.04.2025)
Foto: Sofia Pilagallo/Terra

O mineiro André Luiz Rhouglas, de 64 anos, que participou dos atos de 8 de janeiro de 2023, viajou uma distância de 680 quilômetros para participar da manifestação deste domingo, 6, a favor da anistia para os envolvidos nos ataques. Ao Terra, ele conta ter ido à Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde ficou apoiado nessa mesma cruz, pedindo pelo impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Condenado em 2024 por envolvimento nos atos, Rhouglas relata ter pagado multa de R$ 13.500 à Justiça para não ficar preso em prisão domiciliar, em Ponta Nova (MG), onde mora, com o uso de tornozeleira eletrônica. Hoje, na Avenida Paulista, palco da manifestação, ele pede "anistia" e "liberdade" para aqueles que foram presos "injustamente" e estão longe de suas famílias.

"Em 1979, o presidente Figueiredo [João Figueiredo, último presidente do Brasil na ditadura militar] assinou a lei da anistia. E agora, por que não podemos dar liberdade para aquelas pessoas que usaram um batom, que não usaram arma, que estavam lá lutando por um país diferente?", questiona Rhouglas. "Não somos contra a democracia, somos a favor da liberdade."

Rhouglas conta que, ao longo de 25 anos de engajamento em lutas políticas, já fez seis dias de greve de fome e outros sacrifícios em prol de suas convicções. Agora, afirma estar há mais de 24 horas apoiado em uma cruz, sem dormir, e diz que o faz "com prazer". A ideia é ficar nessa posição até as 17h deste domingo. Ainda hoje, ele deve voltar para Ponte Nova.

A manifestação deste domingo, com início previsto para as 14h, é uma estratégia do bolsonarismo para mostrar que o projeto da anistia tem força nas ruas. Após o protesto esvaziado no Rio de Janeiro e com o assunto travado na Câmara dos Deputados, lideranças da extrema direita defendem que o ato é fundamental para pressionar o legislativo.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros caciques da casa, sinalizaram que a anistia não é prioridade e que estão direcionando esforços para aprovar projetos relacionados à economia, à segurança pública e à liberação de emendas de 2024. O único partido fechado com a pauta da anistia é o Novo, que tem somente quatro deputados de um total de 513.

Fonte: Redação Terra
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