Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Governo Lula e PT precisam fazer reflexão e investigar sentimento das pessoas, diz Camilo Santana

Ministro da Educação sugere 'reflexão' no partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Santana foi o único integrante do primeiro escalão do governo a eleger um prefeito de capital em seu reduto eleitoral

10 nov 2024 - 12h47
Compartilhar
Exibir comentários

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), afirmou que o PT e o governo precisam fazer uma reflexão, "com humildade e tranquilidade", principalmente no Sudeste - e particularmente em São Paulo, berço do partido -, para entender a mudança no cenário político e na comunicação com as pessoas. Para ele, é preciso avaliar por que parte da população, especialmente a mais empobrecida, principal beneficiária de programas sociais, não está mais votando no PT e investigar o sentimento das pessoas e quais suas atuais prioridades.

Único ministro do partido a eleger um aliado em capital (Evandro Leitão, em Fortaleza), Santana disse, em entrevista ao jornal O Globo, que o PT precisa renovar os quadros. Para ele, a realidade de cada estado é diferente e, nas capitais, há menor dependência do Estado e de políticas públicas. Ele atribuiu a vitória em Fortaleza aos resultados do projeto em desenvolvimento no Ceará nas áreas de educação e economia.

Questionado sobre qual deve ser o norte para a construção da aliança de Lula em 2026, ele defendeu a estratégia de "unir e agregar". E disse que seu "estilo é contribuir", ao falar sobre a possibilidade de seu maior protagonismo para discutir os rumos do partido, diante da defesa de ala do PT de um nome do Nordeste para assumir o comando do partido e de comentários de que ele seria a melhor opção para suceder Lula na Presidência.

"O meu estilo é de contribuir. Nada é pessoal, tudo é um projeto. Eu aceitei o convite do presidente para vir para cá, porque acredito que o caminho é por meio da educação", disse. "O partido não é do Nordeste, é do Brasil. E, repito: caberá a discussão, sob a liderança da nossa presidente (Gleisi). E sempre respeitando o nosso maior líder, que é o presidente Lula", completou.

Santana também afirmou que tem mandato de oito anos (no Senado) e nenhum interesse de ser candidato.

Sobre o pacote de corte de gastos em discussão no governo, ele evitou falar sobre potencial impacto no MEC, mas defendeu que responsabilidade fiscal é muito importante. "Você não consegue fazer entrega se não tiver o País sob equilíbrio. E o presidente Lula tem compromisso com a educação."

Siga o 'Estadão' nas redes sociais

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade