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Política

Entidades pressionam Lula por indicação de mulher ao STF após aposentadoria de Barroso

A Corte Suprema conta com apenas uma magistrada, a ministra Cármen Lúcia

10 out 2025 - 18h26
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Com o anúncio da aposentadoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, nesta quinta-feira, 9, entidades como Fórum Justiça, Themis - Gênero, Justiça e Direitos Humanos e Plataforma Justa passaram a pressionar o governo federal para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher para ocupar a vaga deixada na Corte.

Atualmente, o STF conta com apenas uma ministra em sua composição, Cármen Lúcia, que assumiu o cargo em 2006 e deve se aposentar em 2029. A Corte já teve outra ministra simultaneamente, Rosa Weber, que se aposentou em 2023.

Entidades pressionam o governo para que uma mulher magistrada seja nomeada para a vaga de Barroso no STF.
Entidades pressionam o governo para que uma mulher magistrada seja nomeada para a vaga de Barroso no STF.
Foto: Estadão

Em nota conjunta, as entidades afirmaram que a saída de Barroso representa uma "oportunidade para promover a igualdade na Justiça brasileira" e destacaram que a ausência de mulheres na Suprema Corte "não é por falta de excelentes nomes femininos".

"Não é por falta de excelentes nomes de mulheres que Lula deixará de indicar uma ministra para a Suprema Corte, reduzindo a constrangedora e histórica desigualdade de gênero", diz o comunicado.

Na nota, as organizações citaram mais de dez nomes de mulheres que poderiam assumir a vaga. Veja a lista mencionada:

  • Adriana Cruz - Juíza e ex-secretária nacional do CNJ
  • Daniela Teixeira - Ministra do STJ
  • Dora Cavalcanti - Integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
  • Edilene Lobo - Ministra do TSE
  • Flávia Carvalho - Juíza auxiliar do STF
  • Karen Luise - Integrante do Conselho Nacional do Ministério Público
  • Kenarik Boujikian - Secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas
  • Lívia Sant'Anna Vaz - Promotora de Justiça
  • Livia Casseres - Defensora pública
  • Maria Elizabeth Rocha - Presidente do STM
  • Monica de Melo - Defensora pública
  • Sheila de Carvalho - Secretária Nacional de Acesso à Justiça
  • Vera Lúcia Araújo - Ministra substituta do TSE

Além da indicação em si, as instituições reforçaram a necessidade de um "debate profundo" sobre a baixa representação feminina em cargos de direção no Judiciário e em outras esferas de poder.

Apesar da pressão de movimentos por maior representatividade feminina, os principais nomes ventilados nos bastidores para a sucessão de Barroso continuam sendo homens. Entre eles:

  • Jorge Messias, advogado-geral da União e homem de confiança de Lula;
  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, com trânsito no Legislativo e no Judiciário;
  • Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU);
  • Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU).
Estadão
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