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Política

Em nota, PPS defende asilo a senador boliviano no Brasil

26 ago 2013 - 20h54
(atualizado às 20h59)
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O PPS, partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, defendeu, em nota divulgada nesta segunda-feira, que o governo brasileiro mantenha o asilo que concedeu ao senador boliviano Roger Pinto Molina. 

De acordo com a nota, assinada pelo presidente nacional da sigla, o deputado federal Roberto Freire (SP), o governo brasileiro deve manter o asilo que concedeu ao senador, “embora a forma como ele deixou seu país e foi trazido para o Brasil deva ser esclarecida”.

“Eduardo Saboia agiu dentro da premissa da solidariedade humanitária e preocupado com a saúde do senador”, afirma o partido, defendendo a ação do diplomata brasileiro. 

“O problema já poderia estar resolvido se o governo da Bolívia não tivesse, de forma abusiva, negado salvo-conduto ao senador nos termos dos tratados internacionais sobre asilo”, afirma Freire na nota. 

Por conta da crise diplomática desencadeada pela fuga de Molina, o comando do Ministério das Relações Exteriores foi trocado. Luiz Alberto Figueiredo Machado, representante do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), foi nomeado como novo chanceler brasileiro, no lugar de Antonio Patriota. 

Fuga

Com ajuda de brasileiros, Molina deixou La Paz de carro e seguiu até Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde pegou um avião para se deslocar até o aeroporto de Brasília. A ajuda com o avião particular partiu do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. 

Depois de divulgada a operação secreta para transportar o boliviano, o Itamaraty publicou uma nota informando que abriria inquérito para investigar o episódio e tomaria medidas disciplinares cabíveis.

Confira abaixo, na íntegra, a nota do PPS

O Partido Popular Socialista (PPS) avalia que o governo brasileiro deve manter o asilo que concedeu ao senador da Bolívia Roger Pinto Molina e entende que, embora a forma como ele deixou seu país e foi trazido para o Brasil deva ser esclarecida, o diplomata Eduardo Saboia agiu dentro da premissa da solidariedade humanitária e preocupado com a saúde do senador. 

O problema já poderia estar resolvido se o governo da Bolívia não tivesse, de forma abusiva, negado salvo-conduto ao senador nos termos dos tratados internacionais sobre asilo.

Roberto Freire

Presidente nacional do PPS

Fonte: Terra
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