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Política

Dilma: candidatura segue em frente mesmo se perder apoio

30 abr 2014 - 09h38
(atualizado às 12h22)
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que gostaria de contar com o apoio dos partidos da base aliada para a campanha de reeleição, mas que vai seguir em frente se perder algum apoio, dias após uma das legendas governistas ter lançado um manifesto pedindo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Gostaria muito que quando eu for candidata, eu tivesse o apoio da minha própria base, agora, não havendo esse apoio, a gente vai tocar em frente", disse Dilma em entrevista a emissoras de rádio da Bahia, ao ser questionada sobre um eventual "fogo amigo" a favor do movimento conhecido como "Volta Lula".

"Acho que sempre por trás de todas as coisas existe outras explicações, não vou me importar com isso, daqui até o final do ano tenho uma atividade importantíssima para fazer e não posso me desligar nem um minuto dela, que é governar esse País", acrescentou.

Na última segunda-feira, o líder do PR leu um manifesto assinado por 20 dos 32 deputados da bancada, em que pedem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato à Presidência da República. De acordo com o líder do PR, Lula é o único capaz de conduzir o País "neste momento de crise econômica".

Durante a entrevista, Dilma afimou também que gosta de sua função. "Eu gosto (de ser presidente), sabe por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu, vamos chegar a 1,1 milhão de unidades. Isso me faz gostar muito de ser presidenta", destacou. Dilma citou também números do Pronatec e do Programa Minha Casa, Minha Vida para justificar o gosto de ser presidente.

Dilma cai nas pesquisas

Dilma lidera a corrida presidencial, segundo as pesquisas mais recentes, mas a avaliação positiva do governo e o percentual de intenção de votos na presidente têm caído nos últimos meses. A pesquisa CNT/MDA divulgada na terça-feira mostrou queda nas intenções de voto de Dilma de 43,7% em fevereiro para 37%, enquanto o senador Aécio Neves (PSDB) ganhou fôlego, passando de 17% para 21,6%. Lula, que quando aparece em cenários nas pesquisas eleitorais continua mostrando força para ser eleito se fosse candidato, tem repetido que não será candidato na eleição presidencial deste ano.

Com informações da Agência Brasil

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