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Política

De volta à política, Salles convoca manifestantes para o 7/9

Ex-ministro do Meio Ambiente deixou o governo há pouco mais de dois meses e endossou a mobilização feita pelo presidente Jair Bolsonaro

30 ago 2021 - 20h03
(atualizado às 20h25)
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Pouco mais de dois meses após deixar o governo, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles já retomou sua atividade política e endossou a mobilização feita pelo presidente Jair Bolsonaro para os atos pró-governo, marcados para 7 de setembro. Apesar do temor de muitos de que as manifestações não sejam pacíficas e ameacem a democracia, Salles descartou que algo desse tipo possa acontecer.

"Dia 07/09 não é para baderna ou ataque às instituições. Muito pelo contrário. É para defender a verdadeira democracia, a liberdade e o Estado de Direito. Quem ama o Brasil, tem um pingo de vergonha na cara e algum sangue nas veias, estará nas ruas!", afirmou o ex-ministro em suas redes sociais.

Ricardo Salles em Brasília
22/04/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ricardo Salles em Brasília 22/04/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Desgastado por investigações que apuram denúncias de seu envolvimento em irregularidades envolvendo venda ilegal de madeira, Salles acabou deixando o ministério e mergulhou durante os últimos dois meses. Agora, ainda planeja se vai disputar ou não algum cargo nas próximas eleições, mas já se movimenta como candidato, possivelmente para deputado estadual, em São Paulo.

Neste fim de semana, Salles participou de uma "Cavalgada pela Família", em Bauru, num evento que também contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Na definição do ex-ministro, o ato foi "em defesa da democracia, da liberdade, da família e do Brasil".

Salles também defendeu publicamente o ministro da Economia, Paulo Guedes, alvo de críticas cada vez mais constantes. "Ao invés de atacar o Paulo Guedes, as pessoas deviam focar nas causas dos problemas históricos brasileiros: estado gigante e ineficiente, irracionalidade tributária e administrativa, burocracia, boicote às privatizações, corporativismo, corrupção, privilégios, etc", escreveu Salles em sua conta do Twitter.

Estadão
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