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Bolsonaro

'Injustiça, toc toc, grande dia, censura': veja reações de políticos sobre ação da PF contra Bolsonaro

Ex-presidente foi alvo de ordens judiciais expedidas pelo STF nesta sexta-feira, 18

18 jul 2025 - 09h26
(atualizado às 11h00)
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Resumo
A Polícia Federal realizou busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro e na sede do PL, com determinação do STF, impondo medidas restritivas como uso de tornozeleira eletrônica, restrições de comunicação e recolhimento domiciliar.
'Injustiça, toc toc, grande dia, censura': as reações de políticos sobre ação da PF contra Bolsonaro:

Aliados e opositores políticos se pronunciaram nesta sexta-feira, 18, após a Polícia Federal (PF) cumprir ordens judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O deputado federal Gilberto Silva (PL), por exemplo, afirmou que a operação contra o ex-presidente seria injusta e citou uma suposta perseguição a Bolsonaro. "A ditadura Brasileira não tem limites! Perseguem a oposição a todo momento. Essa operação contra Bolsonaro é mais uma prova disso", escreveu ele, em seu perfil no X.

O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, por sua vez, ficou inconformado ao saber da operação. Em seu depoimento, ele ainda citou indiretamente o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Colocaram tornozeleira em Bolsonaro. Mas não há crime, não há condenação, não há prova. Só há um “delito”: enfrentar o sistema. Agora ele está proibido de: usar redes sociais, de sair de casa à noite, de falar com embaixadores e de conversar com aliados Isso não é justiça. É censura. É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões. Enquanto corruptos são soltos, um ex-presidente é vigiado como bandido. Mas quem tem a verdade como escudo, não teme a mentira de toga. A história está anotando tudo. E o povo também".

Opositores conhecidos de Bolsonaro, como os deputados André Janones (Avante) e Guilherme Boulos (PSOL) também se manifestaram:

Operação

PF cumpre mandados contra Jair Bolsonaro por ordem do STF:

A PF informou que cumpre dois mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira, 18, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ordens judiciais foram cumpridas na residência de Bolsonaro, em Brasília, e a outra na sede do Partido Liberal, legenda do ex-presidente. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF também confirmou que cumpriu medidas cautelares diversas da prisão. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente ficará submetido a 'medidas restritivas', incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Além disso, o ex-chefe do Executivo estará proibido de acessar as redes sociais; não poderá se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus e investigados pelo STF, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho; e precisará cumprir o recolhimento domiciliar de 19 horas às 7 horas e também aos fins de semana.

Fonte: Redação Terra
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