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Política

Bolsonaro pede "panelaço" da esquerda durante pronunciamento

Em tom irônico, o presidente sugeriu que a esquerda realize um "mega panelaço" durante seu discurso de fim de ano em rede nacional

30 dez 2021 - 21h32
(atualizado em 31/12/2021 às 12h53)
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Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
24/11/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 24/11/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Em tom irônico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu nesta quinta-feira, 30, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, que a esquerda realize um "mega panelaço" durante o seu pronunciamento de ano novo. O mandatário fará um discurso de fim de ano nesta sexta-feira, 31, em rede nacional de rádio e televisão, a partir das 20h30, pelo horário de Brasília.

Veja no vídeo:

Bolsonaro pede 'panelaço' da esquerda durante pronunciamento:

Ao desejar "Feliz 2022" na live, o chefe do Palácio do Planalto disse que o ano que vem, quando ele deve concorrer à reeleição, será "decisivo" e que a liberdade dos cidadãos estará em jogo.

Durante a transmissão nas redes sociais, Bolsonaro fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto em pesquisas para o pleito presidencial de 2022. O mandatário também disse que a esquerda protesta contra seu governo porque o país está há três anos "sem corrupção", declaração que Bolsonaro repete com frequência, mas que ignora, por exemplo, suspeitas de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19 pelo Ministério da Saúde.

Ao responder a uma pergunta feita por uma apoiadora, Bolsonaro também criticou o combate às fake news, que ele chamou de censura. "Nós já viemos sofrendo isso aí. Só para o nosso lado que tem a penalização", declarou.

O presidente afirmou que muita gente desconfia do sistema eleitoral brasileiro, mas ressaltou que o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), convidou as Forças Armadas para participar do processo eleitoral. "O nosso pessoal já fez o levantamento, eu soube pelo ministro da Defesa, de possíveis sensibilidades."

Estadão
Fonte: Redação Terra
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