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Política

Bolsonaro faz sobrevoo em áreas atingidas por temporal em Santa Catarina

Neste sábado a previsão é mais tempestades no Estado

19 dez 2020 - 11h20
(atualizado às 12h11)
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Após o forte temporal que atingiu Santa Catarina nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro fará hoje (19) um sobrevoo pelas áreas atingidas pela chuva. O Estado ainda contabiliza estragos deixados pelos temporais ocorridos entre a noite de quarta-feira (16) e a madrugada de quinta-feira (17). As chuvas deixaram famílias desabrigadas em cerca de 20 cidades e ao menos 12 pessoas mortas. Outras 11 seguem desaparecidas.

A força das águas arrasou a área urbana de Presidente Getúlio, em Santa Catarina
A força das águas arrasou a área urbana de Presidente Getúlio, em Santa Catarina
Foto: Corpo de Bombeiros de SC/Divulgação / Estadão Conteúdo

Segundo a meteorologia, no dia dos alagamentos choveu na cidade em uma única noite 70% do previsto para todo o mês de dezembro. A Defesa Civil de Santa Catarina mantém os alertas para temporais em quase todo os Estado neste sábado. Há previsão de chuvas com rajadas de vento no Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Litoral Sul, Planalto Sul e em todo o Oeste do Estado.

Bolsonaro deve chegar em Navegantes (SC) pouco antes do meio-dia e então realizar o sobrevoo das áreas afetadas. O compromisso foi anunciado nas redes sociais do presidente nesta manhã. Em seguida, o chefe do Executivo irá para o 62º Batalhão de Infantaria de Joinville (SC) e de lá seguirá para o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), onde descansará pelos próximos dias. Ele deve ficar hospedado no local até o dia 23 de dezembro.

A viagem a lazer de Bolsonaro ocorre em meio às pressões direcionadas ao governo em torno da vacina contra a covid-19. O chefe do Executivo não é um entusiasta do imunizante e anunciou que não deve tomá-lo com a justificativa de que já contraiu a doença. Na quinta-feira (17), em um revés para o Planalto, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a vacina deve ser obrigatória, mas não forçada. Com a decisão, Estados e municípios terão autonomia para decidir possíveis sanções para quem não aderir ao imunizante.

Estadão
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