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Polícia

Seguranças de Interlagos são acusados de espancar catador de latinhas até a morte

Crime aconteceu em 2024, mas polícia tenta entender como funciona segurança do local para desvendar morte mais recente

18 jun 2025 - 14h45
(atualizado às 15h16)
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Resumo
O caso da morte de um catador de latinhas espancado por seguranças em 2024 no Autódromo de Interlagos voltou a ter destaque após a recente investigação sobre o empresário encontrado morto no local em circunstâncias suspeitas.
Caso envolvendo seguranças do autódromo aconteceu no ano passado
Caso envolvendo seguranças do autódromo aconteceu no ano passado
Foto: wikimedia commons Planet Labs, Inc. / Flipar

Um caso de violência ocorrido em novembro de 2024 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, voltou a ganhar repercussão nesta semana, ao levantar suspeitas sobre a forma como agem os seguranças do local.

Na época, o catador de recicláveis Marcelo Edmar da Silva, de 26 anos, foi espancado até a morte por vigilantes.

A repercussão se deu após outro homem ser encontrado morto, dentro de um buraco, em uma área de obras no Autódromo de Interlagos, recentemente.

Marcelo foi ao autódromo no dia 8 de novembro de 2024 para recolher latinhas. Ele decidiu retornar no início da tarde para continuar o trabalho, já que tinha coletado um grande volume de material.

O rapaz escalou o muro para acessar o autódromo de maneira irregular, segundo o Instituto de Criminalística, e foi parado por seguranças, que o amarraram e espancaram até a morte.

A causa da morte foi uma hemorragia intracraniana provocada por traumatismo, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Dois seguranças alegaram que o catador estava armado com uma faca e teria invadido o autódromo para roubar. Eles também disseram à polícia que o jovem partiu para cima deles, e que por isso foi necessário atirar com arma de fogo.

Os seguranças foram identificados como suspeitos de envolvimento na morte, e estão presos preventivamente desde a época do crime. Eles são Francisco das Chagas de Souza Alves e Emerson Silva Brito. Não havia câmeras no local do crime. A arma dos seguranças foi apreendida.

O Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que a audiência de instrução desse processo ocorreu em 13 de março deste ano, e aguarda-se a apresentação das alegações finais das partes para decidir se os réus serão pronunciados ou não – isto é, se eles serão submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri (júri popular). Eles seguem presos.

Fonte: Redação Terra
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