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Polícia

RJ: pastor Marcos Pereira desiste de denúncia contra líder do AfroReggae

24 set 2013 - 22h18
(atualizado às 22h31)
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<p>O pastor Marcos Pereira decidiu retirar a queixa-crime que havia apresentado contra o coordenador do AfroReggae, Jos&eacute; J&uacute;nior (foto)</p>
O pastor Marcos Pereira decidiu retirar a queixa-crime que havia apresentado contra o coordenador do AfroReggae, José Júnior (foto)
Foto: Ale Silva / Futura Press

O pastor Marcos Pereira, preso e condenado pelo estupro de fiéis da sua igreja, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias, decidiu retirar nesta terça-feira a queixa-crime que havia apresentado contra o coordenador do AfroReggae, José Júnior. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o pastor não chegou a participar da audiência, no Fórum Central do TJ-RJ, na capital fluminense. 

José Júnior respondia pelos crimes de injúria e difamação. A informação da desistência foi dada pelo advogado do pastor, na abertura da audiência de instrução e julgamento.

O pastor também foi acusado por José Júnior de envolvimento com o tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios. 

No início deste mês, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu a prisão preventiva de Marcos Pereira e do traficante Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, pelo crime de associação para o tráfico. De acordo com a denúncia do MP fluminense, o pastor agia como “pombo correio” da facção, levando ordens de chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde atuavam.  

Nas comunidades - principalmente nos complexos do Alemão e da Penha - outros religiosos eram ameaçados e impedidos de realizar seus cultos, o que fortalecia a igreja do pastor.

Marcos também é acusado de usar os templos da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, da qual é um dos líderes, como esconderijo para traficantes e paiol para armas do Comando Vermelho.

Além disso, segundo a promotoria, “sob o manto de estar fazendo um serviço de ressocialização de criminosos”, convencia fiéis a esconder traficantes e a depor a seu favor.

Em 2006, o pastor atuou, segundo o MP, recebendo ordens dos presídios e levando-as às comunidades, durante os ataques contra civis e policiais em São Paulo e no Rio de Janeiro, como forma de protesto contra o programa de isolamento das lideranças em presídios federais, com a implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). 

Segundo o MP, por conta da prisão do pastor, traficantes liderados por Bruno Eduardo da Silva Procópio atacaram a sede do AfroReggae, como represália, com a autorização de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, a pedido de Marcinho VP.  A ação foi encaminhada à 43ª Vara Criminal da capital.

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Fonte: Terra
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