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Polícia

Filha é presa após contratar empréstimo em nome de mãe idosa e ser denunciada por irmãos no TO

Familiares notaram descontos em benefício previdenciário e procuraram a Polícia Civil

15 out 2025 - 13h28
(atualizado às 14h04)
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Resumo
Mulher é presa no Tocantins após contrair empréstimo de R$ 8 mil em nome da mãe idosa, sem consentimento, sendo denunciada pelos irmãos e indiciada pela polícia por crime previsto no Estatuto do Idoso.
Polícia Civil do Tocantins foi responsável pela prisão
Polícia Civil do Tocantins foi responsável pela prisão
Foto: Reprodução/Instagram @ssptocantins

Uma mulher de 55 anos foi indiciada nesta quarta-feira, 15, pela Polícia Civil do Tocantins por ter praticado um crime contra a própria mãe, uma idosa de 78 anos. A investigação apontou a apropriação indevida de valores obtidos por meio de empréstimo consignado no nome da idosa.

Conforme apurado pela polícia, a suspeita morou com a mãe por cerca de oito meses e, durante esse período, contratou um empréstimo de R$ 8 mil em nome da idosa, sem o conhecimento dos demais filhos da vítima. 

A situação foi revelada apenas quando familiares notaram descontos no benefício previdenciário da mãe e procuraram a polícia. Ao ser questionada, a idosa afirmou desconhecer a contratação do empréstimo.

No empréstimo consignado, parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do tomador
No empréstimo consignado, parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do tomador
Foto: JF Diorio/Estadão / Estadão

A investigação foi conduzida pela 1ª Delegacia Especializada de Atendimento a Vulneráveis (DAV - Palmas). Durante os depoimentos, a investigada apresentou diversas versões sobre a destinação dos valores. Segundo a polícia, ela mencionou que havia reformado um quarto com o dinheiro, comprou móveis e utilizou os valores com outros familiares. No entanto, não apresentou qualquer documentação que comprovasse como utilizou os recursos.

Delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo afirma que a conduta se enquadra como crime previsto no Estatuto do Idoso, cuja pena pode variar de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa. "Quem administra ou movimenta valores, bens e rendimentos de pessoas idosas têm o dever legal de prestar contas, sob pena de responsabilização criminal", diz.

O caso será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências cabíveis. As identidades da suspeita e da vítima não foram reveladas.

Fonte: Portal Terra
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