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Polícia

Dilma pressiona BNDES por crédito a parceira da Petrobras

BNDES exige mais garantias para liberar os recursos para a Sete Brasil

7 mar 2015 - 11h13
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<p>Dinheiro seria para a constru&ccedil;&atilde;o de sondas do pr&eacute;-sal</p>
Dinheiro seria para a construção de sondas do pré-sal
Foto: Divulgação

A presidente Dilma Rousseff determinou que Luciano Coutinho, chefe do BNDES, destrave o mais rápido possível o crédito para financiar a construção de sondas pela Sete Brasil, maior parceira da Petrobras no pré-sal, segundo informações publicadas neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. A presidente teria exigido que o titular do banco de fomento libere o financiamento à companhia.

De acordo com o jornal, o BNDES exige mais garantias para liberar os recursos, já que os riscos aumentaram após a empresa ser envolvida no escândalo da Lava Jato. Na avaliação do governo, um dos mais ambiciosos projetos, orçado em U$ 25 bilhões, corre o risco de quebrar sem o repasse do BNDES. Criada para construir e depois alugar 28 sondas de perfuração de petróleo à Petrobras, a Sete Brasil esperava bancar as primeiras unidades com recursos do banco de fomento.

De acordo com a Folha, não é a primeira vez que Dilma cobra uma solução sobre o caso. O BNDES há programou a assinatura do contrato algumas vezes, mas a equipe de Coutinho sempre travou a celebração, exigindo mais garantias.

A Sete já firmou contratos com bancos público e privados para arcar com os compromissos, mas não consegue mais honrar os pagamentos. O grupo de credores é formado por Itaú, Standard Chartered, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Bradesco e Santander, entre outros.

Fonte: Terra
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