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PGR abre apuração preliminar sobre movimentações em gabinete de Bolsonaro quando deputado

16 set 2020 - 20h41
(atualizado às 20h44)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu apuração preliminar para verificar supostas irregularidades na contratação de assessores do presidente Jair Bolsonaro em seu gabinete na Câmara quando era deputado federal, informou o órgão nesta quarta-feira.

Presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto
16/09/2020
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto 16/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A PGR recebeu uma representação que se refere a supostos fatos que teriam ocorrido entre 1991 e 2018, que foram divulgados em julho pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo a representação, funcionários eram contratados por um determinado valor, depois exonerados, e então recontratados posteriormente por um salário maior.

A representação foi autuada no órgão como notícia de fato, uma espécie de apuração preliminar. Formalmente, Bolsonaro não é investigado.

Segundo a PGR, o procurador-geral da República, Augusto Aras, comunicou o Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente não pode ser investigado porque os fatos se referem a questões anteriores a seu mandato presidencial.

Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que não fora intimada até o momento.

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