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Maia evita comentar projeto para militares, mas diz que era preciso corrigir defasagem salarial

20 mar 2019 - 20h16
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou comentar o projeto que altera as aposentadorias e reestrutura a carreira dos militares, entregue a ele nesta quarta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, mas defendeu que era preciso fazer algo para corrigir a defasagem histórica da categoria.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
08/03/2018
REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia 08/03/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Eu não li o projeto ainda, acho que a gente tem que ter cuidado. Já está encaminhado, agora vamos fazer o debate", disse Maia após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no ministério, pouco depois de receber o projeto.

"Não estou aqui nem para criticar nem para elogiar uma coisa que eu ainda não parei para olhar."

Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar a Maia o pacote para os militares que inclui uma reestruturação de carreira e as mudanças relativas à assistência social.

O governo prevê que a economia na frente previdenciária dos militares será de 97,3 bilhões de reais, maior que o ganho de 92,3 bilhões de reais anunciado quando a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência para os trabalhadores civis foi apresentada no mês passado.

Por outro lado, a reestruturação da carreira militar terá um custo de 86,85 bilhões de reais em uma década, levando o ganho líquido com o pacote para apenas 10,45 bilhões de reais. [nL1N2171ON]

Isso gerou criticas entre lideranças parlamentares, mas Maia ponderou haver defasagem salarial nas Forças Armadas.

"Os militares vêm desde o final do governo do presidente Fernando Henrique sendo prejudicados e com uma defasagem salarial, como é que resolve isso?... eu acho que essa distorção em algum momento precisava ser tratada. Se foi excessiva ou não eu não sei porque eu não vi o projeto ainda", disse o presidente da Câmara.

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