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Josué Gomes pode ser o vice de Alckmin: "Responsabilidade"

O grupo político formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade decidiu apoiar a candidatura do ex-governador de São Paulo ao Planalto.

20 jul 2018 - 17h19
(atualizado às 17h58)
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Um dia após o chamado blocão decidir apoiar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB), o empresário Josué Gomes (PR) agradeceu sua "possível" indicação para integrar a chapa como vice do tucano e disse receber "com responsabilidade" a confiança demonstrada pelas lideranças que o escolheram.

Na quinta-feira, o grupo político formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade decidiu apoiar a candidatura do ex-governador de São Paulo ao Planalto, mas a formalização do acordo, a se efetivar na próxima semana, depende de algumas condições.

O empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar
O empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar
Foto: Felipe Rau / Estadão Conteúdo

"Em viagem de trabalho ao Exterior, tomei conhecimento da decisão do Partido da República (PR), ao qual sou filiado, de, juntamente com o DEM, PP, PRB e Solidariedade, apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, sugerindo o meu nome como possível vice da chapa", diz o empresário em nota.

"Recebi com responsabilidade essa possível indicação. Agradeço a confiança que as lideranças depositam em meu nome", afirma, mais adiante.

Gomes, filho do vice-presidente José Alencar no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citou frase do pai, na nota, segundo a qual "vice não manda nada e deve evitar atrapalhar".

O empresário também afirmou que irá se "inteirar" dos encaminhamentos feitos pelos partidos do blocão quando voltar ao Brasil, para que possa "tomar uma decisão".

Na quinta-feira, integrantes do blocão passaram o dia em conversas e reuniões, ocasião em que definiram que tomariam uma direção conjunta na disputa eleitoral e indicariam o nome de Josué para vice.

Decidiram ainda que o anúncio oficial do apoio a Alckmin ocorrerá na próxima quinta-feira, desde que sejam cumpridas algumas condições: a reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a busca de uma solução para o financiamento de sindicatos, após a extinção do imposto sindical.

O blocão chegou a tender a um apoio ao pré-candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes. Mas uma contraofensiva dos tucanos somada à entrada do PR na negociação mudou o jogo, além de uma sucessão de atitudes do pedetista provocar uma mudança de humor entre os integrantes do grupo político.

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