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Dr. Rey vai a condomínio de Bolsonaro e se oferece para Ministério da Saúde

9 nov 2018 - 15h10
(atualizado às 19h42)
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O cirurgião plástico conhecido como Dr. Rey esteve nesta sexta-feira no condomínio do presidente eleito Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, para tentar um encontro com o futuro mandatário e disse que iria se colocar à disposição para assumir o Ministério da Saúde.

Dr. Rey (esquerda) na porta do condomínio do presidente eleito Jair Bolsonaro 09/11/2018 REUTERS/Rodrigo Viga Gaier
Dr. Rey (esquerda) na porta do condomínio do presidente eleito Jair Bolsonaro 09/11/2018 REUTERS/Rodrigo Viga Gaier
Foto: Reuters

"Agora está nas mãos dele (Bolsonaro)", disse o médico a jornalistas. Roberto Miguel Rey Júnior chegou ao condomínio na Barra da Tijuca de táxi e com uma bandeira do Brasil na mão, dizendo que ama "o Brasil e a mídia brasileira".

A passagem dele pelo condomínio não durou mais de 20 minutos. Na saída, Dr. Rey não esclareceu sobre a investida.

Segundo pessoas próximas a Bolsonaro, Rey não foi recebido. No momento da vista dele ao condomínio, o presidente eleito estava reunido com embaixadores de Alemanha e Argentina.

Dr. Rey é um cirurgião plástico e apresentador de TV brasileiro, filho de pai de norte-americano, que atua nos EUA e protagonizou seis temporadas do reality show "Dr. Hollywood", exibido no Brasil pela RedeTV!, no qual mostrava sua rotina e os procedimentos estéticos de seus pacientes. No início do ano, cogitou se lançar como candidato à Presidência, mas acabou se candidatando, sem sucesso, a deputado federal pelo PRB.

Rey defendeu, como médico e conhecedor do sistema de saúde dos EUA que disse ser, a extinção do Sistema Único de Saúde (SUS) e um maior acesso da população à rede privada, como o hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro passou por cirurgia após levar uma facada.

"Cogitam (que eu seja) ministro da Saúde. Estudei e trabalhei fora e conheço o sistema de saúde... quero que todo brasileiro tenha seguro privado", disse.

Rey disse ainda que é amigo de Bolsonaro desde os tempos de que o presidente eleito era do PSC e levou um documento de alistamento às Forças Armadas brasileiras.

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