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Dilma: em nova fase, Mais Médicos passa a atender 13 milhões de pessoas

27 out 2013 - 16h47
(atualizado às 16h49)
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A presidente Dilma Rousseff usou sua conta no Twitter na tarde deste domingo para comemorar a chegada de mais 695 médicos estrangeiros para atuar nos municípios atendidos pelo programa Mais Médicos. Segundo a presidente, somados aos 577 médicos que desembarcaram no sábado, os profissionais ampliam a cobertura do programa federal de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros atendidos.

"Hoje está programada a chegada de 695 médicos nas cidades que, com o Mais Médicos, passarão a ter presença constante de profissionais", afirmou Dilma, que também ressaltou o trabalho da Força Aérea Brasileira (FAB) no transporte dos médicos estrangeiros. "É o maior deslocamento humano em tempos de paz da história da FAB", disse a presidente.

Dilma também aproveitou para divulgar imagens do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que recepcionou parte dos profissionais estrangeiros neste domingo:

Ontem, durante o desembarque de profissionais estrangeiros em Goiânia, Padilha afirmou que o governo manterá o esforço de ampliar o atendimento de saúde em áreas periféricas do País. "Enquanto tiver brasileiros e brasileiras precisando de atendimento médico perto da sua casa, o Ministério fará de tudo para trazer médicos brasileiros ou de outros países para atender", discursou.

Padilha avaliou que, após a resistência inicial das entidades classistas brasileiras médicas em relação ao Mais Médicos, a situação está se revertendo. "Vai diminuir. Tem grupos isolados, algumas lideranças médicas que sabem que erraram. Por exemplo, presidentes de conselhos regionais de Medicina falando que não iriam recomendar, que outros médicos brasileiros não atendessem casos vindos de médicos estrangeiros", citou. "Eu não sei em que código de ética médica, que tipo de juramento, uma pessoa como esta fez. Perceberam que erraram no tom. Este programa também ajuda quem atende em hospitais, porque fortalece a atenção básica de saúde", avalia.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Fonte: Terra
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