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Três educadoras viram rés por morte de bebê em creche no RS

Denúncia do MPRS aponta falhas no manejo de alimentos e falta de capacitação em primeiros socorros.

15 nov 2025 - 14h21
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A Promotoria de Justiça de Sananduva denunciou três funcionárias de uma escola infantil de Ibiaçá após a morte de uma criança de um ano e dois meses em 2024. A diretora, uma professora e uma atendente foram acusadas de dolo eventual, por supostamente assumirem o risco ao fornecer alimento que provocou o engasgo da vítima, que morreu por asfixia mecânica no berçário.

Foto: imagem meramente ilustrativa / Freepik / Porto Alegre 24 horas

A investigação constatou que a escola descumpria uma regra formal acordada com os pais, segundo a qual cada bebê deveria consumir apenas alimentos trazidos de casa. O promotor Miguel Germano Podanosche apontou que havia oferta indiscriminada de comidas, incompatíveis com o estágio de introdução alimentar dos alunos. Também foi identificada ausência de capacitação periódica em primeiros socorros, em desatenção à Lei 13.722/2018, reduzindo as chances de reversão da emergência.

A denúncia inclui agravantes como motivo torpe, risco coletivo, uso de meio asfixiante, vulnerabilidade da vítima e prática em ambiente escolar. Por se tratar de crime hediondo, foi solicitado andamento prioritário no processo, que poderá levar as rés ao Tribunal do Júri. O Ministério Público aguarda o recebimento formal da ação penal.

Paralelamente, foi pedida à Polícia Civil a abertura de nova investigação para apurar eventual omissão de autoridades municipais na fiscalização da creche. O objetivo é verificar se falhas da gestão pública contribuíram para as irregularidades identificadas no local.

MPRS.

Porto Alegre 24 horas
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