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Cidades

RS: paralisações bloqueiam trânsito e fecham estações em POA

Nas estações da Trensurb, a população encontrou o aviso “estamos em greve”. Muitos reclamavam que os metroviários não cumpriram acordo que determinou que o serviço fosse prestado nos horários de pico

15 abr 2015 - 08h51
(atualizado às 08h56)
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Em Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira, as paralisações contra o projeto de terceirizações atingiram principalmente o transporte público. O começo do dia foi complicado para a população, que encontrou estações fazias, poucos ônibus e bloqueios por conta de manifestações.

Na frente da garagem da Carris, empresa municipal de transportes, onde ocorria um protesto, um homem ameaçou os grevistas com uma faca, provocando um tumulto generalizado. Uma pessoa ficou ferida e o homem foi preso. Apenas 38 ônibus conseguiram circular, saindo do Porto Seco.

<p>Nas estações da Trensurb, a população encontrou as portas fechadas com o aviso estamos em greve</p>
Nas estações da Trensurb, a população encontrou as portas fechadas com o aviso estamos em greve
Foto: Daniel Fávero / Terra

Logo no início da manhã, a ponte do Guaíba foi bloqueada por manifestantes provocando um gigante congestionamento na zona norte da cidade, principalmente na avenida Sertório.

Nas estações da Trensurb, a população encontrou as portas fechadas com o aviso “estamos em greve”. Muitos reclamavam que os metroviários não cumpriram o acordo judicial, que determinou que o serviço fosse prestado ao menos nos horários de pico.

“Saí de casa às 4h, porque ouvi na rádio que iam ter trens, mas cheguei aqui e não tem nada. Estou esperando a empresa mandar uma condução para chegar ao trabalho”, conta Elizete Matos, muito revoltada com a situação.

Simone Correia também aguardava carona em frente à estação Farrapos porque sabia que a Trensurb não iria cumprir a determinação judicial. “Liguei ontem pela noite para a Trensurb e me informaram que eles não iam cumprir a liminar da Justiça, por isso vim de ônibus para cá para conseguir minha carona”, afirmou.

Ela apoia as manifestações contra o projeto de terceirizações, mas, ao mesmo tempo, defende que os metroviários deveriam ter mantido a circulação nos horários de pico.

Fonte: Terra
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