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Rodoviários de Fortaleza decidem por greve durante a Copa

11 jun 2014 - 19h58
(atualizado em 24/7/2014 às 20h25)
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Reunidos na manhã desta quarta-feira em assembleia que contou com cerca de 200 trabalhadores, os motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza decidiram de forma unânime entrar em greve a partir de 0h da próxima segunda-feira, dia 16 de junho, véspera do jogo da seleção brasileira na Arena Castelão, em Fortaleza, pela Copa do Mundo. A decisão aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro-CE).

O presidente do Sintro, Domingos Neto, informou que nesta quinta-feira, no período da manhã, a decisão será oficiada ao Ministério Público do Ceará (MP-CE) e à prefeitura de Fortaleza. "Após notificarmos a decisão aos órgãos públicos, vamos esperar 72h pela posição do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), que terá de aceitar as reivindicações do Sintro para impedir a greve", anunciou o sindicalista.

Dentre as reivindicações do Sintro estão o reajuste salarial de 15%, diminuição da jornada de trabalho de 44 para 42 horas semanais e aumento no vale refeição de R$ 9,00 para R$ 12,00 e na cesta básica de R$ 80,00 para R$ 120,00. Já a direção do Sindiônibus propõe 6,7% de aumento salarial, o total de R$ 9,50 para o vale refeição e R$ 85,00 para as cestas básicas.

O chefe da divisão de planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Miguel Guimarães, afirmou que a greve não irá afetar os torcedores que desejarem se deslocar até a Arena Castelão. "Temos um Plano B para todos os jogos que teremos na Arena Castelão", colocou Guimarães sem revelar detalhes.

No último dia 29 de maio, os motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza paralisaram as atividades após o assassinato do condutor Francisco Erivaldo Marinho, ferido durante um assalto enquanto trabalhava no período da noite. Desde então a categoria está mobilizada e vem debatendo reivindicações relacionadas à segurança do trabalho e direitos trabalhistas.

Fonte: Especial para Terra
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