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RJ: TRT considera greve de ônibus ilegal e quer 70% da frota

13 mai 2014 - 15h52
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Foto: Daniel Ramalho / Terra

A Justiça do Trabalho determinou há poucos instantes que 70% da frota de ônibus do Rio de Janeiro volte a circular sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao sindicato da categoria. A decisão é da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho, Maria das Graças Cabral Viegas Paranhos, através de liminar. De acordo com nota, “a decisão levou em conta o fato de o transporte rodoviário de passageiros ser atividade essencial e de que o sindicato é o legítimo representante da categoria.”

A juíza considera a greve abusiva por não ter cumprido o prazo de 72 horas para que a população fosse comunicada. O pedido foi feito pelo Sindicato das Empresas de Ônibus da cidade do Rio, considerada única entidade legítima a falar sobre os interesses dos rodoviários. A juíza não considera a greve convocada por dissidentes. Na justiça comum, quatro desses dissidentes identificados já foram proibidos de participar de qualquer ato ou manifestação grevista sobre multa diária de R$ 10 mil para cada um dos quatro.  

Esta é a segunda vez em menos de uma semana que os rodoviários do Rio de Janeiro cruzaram os braços. Eles prometem manter a paralisação, que começou nesta madrugada, até o final da quarta-feira, totalizando 48 horas.  Ao menos 74 ônibus foram depredados na manhã desta terça-feira, segundo balanço divulgado pela Rio Ônibus.  

A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente à greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população. A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus. 

Fonte: Especial para Terra
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