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Manifestantes desocupam Alerj após duas horas de protesto

8 nov 2016 - 17h31
(atualizado às 17h33)
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Servidores estaduais de diversas categorias fazem manifestação em frente à Assembleia Legislativa. Eles protestam contra o pacote de medidas anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão para enfrentar a crise financeira do estado.
Servidores estaduais de diversas categorias fazem manifestação em frente à Assembleia Legislativa. Eles protestam contra o pacote de medidas anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão para enfrentar a crise financeira do estado.
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Um grupo de manifestantes que ocupou o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde de hoje (8), em protesto contra o pacote de medidas econômicas do governo do Estado, desocupou o prédio pacificamente, às 17h, após cerca de duas horas de manifestação.

A maioria dos manifestantes era de representantes de policiais, bombeiros e agentes penitenciários. Eles ocuparam o plenário da Alerj e discursaram contra as medidas de corte de gastos.

Do lado de fora, milhares de manifestantes continuam protestando contra o pacote, que prevê o desconto de até 30% dos salários e aposentadorias de servidores estaduais.

Após votação do projeto, o grupo que ocupou o plenário deu as mãos, rezou um Pai Nosso e decidiu sair pela porta da frente da Alerj cantando o Hino Nacional. Os manifestantes foram recebidos com muitos aplausos da multidão que protesta do lado de fora do edifício.

O prédio da Alerj, que é patrimônio histórico, sofreu algumas avarias, com portas arrombadas, vidros quebrados e móveis danificados. A sala da vice-presidência foi totalmente depredada.

Caso de polícia

Em nota, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), disse que a "a invasão do plenário da Alerj é um crime e uma afronta ao Estado Democrático de Direito sem precedentes na história política brasileira e deve ser repudiado. Esse é um caso de polícia e de Justiça e não vai impedir o funcionamento do parlamento".

Segundo Picciani, os prejuízos ao patrimônio público serão "registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados".

Agência Brasil Agência Brasil
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