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Mãe é suspeita de queimar mão do filho de 12 anos após ele pegar moedas para comprar doce

Em depoimento ao Conselho Tutelar, menino afirmou que também apanhou com um pedaço de madeira e que madrasta participou das agressões

10 ago 2023 - 10h53
(atualizado às 11h01)
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Segundo a conselheira tutelar, menino teve queimaduras de primeiro grau na mão direita e queimaduras de segundo grau na mão esquerda
Segundo a conselheira tutelar, menino teve queimaduras de primeiro grau na mão direita e queimaduras de segundo grau na mão esquerda
Foto: Reprodução/EPTV

Um menino de 12 anos relatou ter sido agredido pela mãe e pela madrasta depois que pegou moedas para comprar doces, em Rio Verde, Goiás, segundo o Conselho Tutelar. As informações foram divulgadas pelo Jornal Anhanguera 1ª Edição, telejornal afiliado à Rede Globo na região. O adolescente contou que teria apanhado com um pedaço de madeira e que teve a mão queimada com colher quente. 

Segundo a reportagem, o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia anônima e levou o adolescente para receber atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 

"[Ele contou que] a mãe pegou um pedaço de ripa de madeira da cama e o agrediu. E a queimadura na mão dele foi feita com uma colher que já estava no fogão, ele não soube dizer em que momento que essa colher foi colocada lá. A madrasta, segundo relata a criança, ajudou, o segurando, para a mãe poder fazer a agressão. A médica que atendeu a criança falou que ele teve queimaduras de primeiro grau na mão direita e queimaduras de segundo grau na mão esquerda", disse a conselheira tutelar Lucélia Arse Silva, em entrevista ao telejornal da TV Globo. 

Em depoimento ao Conselho Tutelar, o menino também contou que apanhou porque teria pegado moedas da mãe para comprar doce.  A Polícia Civil está investigando o caso e o adolescente passou por exame de corpo de delito.   

Segundo o delegado Maurício Santana, que está à frente do caso, as duas mulheres podem responder por lesão corporal. "Nós estamos aguardando a conclusão do laudo de corpo de delito para poder verificar se é uma lesão leve ou grave. Agora estamos na fase de oitivas. Estamos ouvindo a conselheira tutelar, vamos providenciar o depoimento especial da criança, e, posteriormente, a oitiva da genitora e da sua companheira para poder fechar a investigação", disse ele ao Jornal Anhanguera 1ª Edição

O menino foi levado pelo Conselho Tutelar para um abrigo em Rio Verde. "Agora o juiz define o que acontece. O pai dele vai ser comunicado, mas o juizado que definirá o destino dessa criança", acrescentou a conselheira tutelar Lucélia. 

Fonte: Redação Terra
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