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Cidades

Filho é preso por matar pais políticos no interior de SP

Gustavo Bernardelli Cauneto disse que matou os pais durante um surto psicótico, mas a investigação aponta para uma possível disputa por herança

30 jan 2020 - 12h04
(atualizado às 14h10)
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Valfrido Cauneto (PP) estava no sexto mandato como vereador e tinha sido prefeito duas vezes, em Santo Expedito, no oeste paulista
Valfrido Cauneto (PP) estava no sexto mandato como vereador e tinha sido prefeito duas vezes, em Santo Expedito, no oeste paulista
Foto: Câmara Municipal de Santo Expedito

Um filho do casal confessou ter assassinado os pais, o vereador Valfrido Cauneto (PP) e a mulher dele, Maria Vanda Bernardelli Cauneto, mortos a tiros, no último dia 23, em Santo Expedito, no oeste do Estado de São Paulo. Gustavo Bernardelli Cauneto, de 39 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira, 29, após ter a prisão temporária decretada pela Justiça. Conforme a Polícia Civil, ele disse que matou os pais durante um surto psicótico, mas a investigação aponta para uma possível disputa por herança.

Valfrido, que já havia sido prefeito da cidade em dois períodos, estava em seu sexto mandato consecutivo como vereador. Maria Vanda foi candidata duas vezes ao Legislativo, mas não se elegeu.

O casal foi encontrado morto pelo filho mais velho na casa em que residia, um sítio voltado à produção de leite. O corpo do político foi atingido por dois disparos. A mulher recebeu três tiros. A porta dos fundos da casa estava aberta, e o assassino teve o cuidado de levar a central com as imagens das câmeras de vigilância da propriedade.

Conforme a Polícia Civil, o filho mais jovem dos Cauneto foi ouvido após o crime, negou envolvimento, mas passou a ser considerado suspeito. Com o surgimento de novas evidências, ele acabou confessando.

A arma, uma carabina calibre 38, com munição e silenciador, foi encontrada em uma represa, na chácara de um tio, envolta em um saco plástico. O material foi encaminhado para perícia. Gustavo foi levado para a cadeia pública de Presidente Venceslau. A defesa dele informou que só vai se manifestar após se inteirar de todo teor da acusação.

Estadão
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