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Defensoria Pública fiscaliza condições de desabrigados em Petrópolis

Defensores pretendem acompanhar a liberação das casas para a volta das famílias e o retorno às aulas das crianças desabrigadas

25 mar 2013 - 14h05
(atualizado às 14h16)
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Deslizamento expõe vigas de casa e coloca em risco a construção à beira de encosta em Petrópolis
Foto: Tania Rego / Agência Brasil

Uma equipe de seis defensores públicos estaduais do Rio de Janeiro está percorrendo nesta segunda-feira abrigos e áreas afetadas pelo temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, no último dia 17. De acordo com a defensora Cristiana Mendes, a ideia é verificar em que condições estão vivendo os desabrigados e acompanhar o processo de liberação das casas para a volta das famílias.

Os defensores devem acompanhar ainda a volta às aulas das crianças desabrigadas. "Vamos ver como está sendo feito o deslocamento das crianças desalojadas. Deveremos sugerir às autoridades que as crianças se desloquem por meio de vans e que não precisem pegar ônibus ou fiquem à beira da rua", disse Mendes.

Outra preocupação dos defensores é o funcionamento regular de prédios públicos que ainda abrigam famílias desalojadas. "No Colégio Princesa Isabel, por exemplo, os desabrigados ficaram em uma ala, e a escola está funcionando normalmente nas alas remanescentes. Eles estão colocando os desabrigados em uma ala específica que não dá acesso aos alunos. Vamos ver como está a condição deles, se eles estão confinados etc.", destacou.

Outra ação prevista para hoje é o acompanhamento do retorno de algumas famílias às casas que estão sendo liberadas pela Defesa Civil. "A informação do município é que parcela dessas pessoas será autorizada a retornar para suas casas, aquelas que estão localizadas em áreas de menor risco. As que moram em áreas de maior risco serão beneficiadas com o aluguel social."

De acordo com Cristiana Mendes, na primeira semana após as chuvas, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro concentrou seus esforços na liberação dos documentos para sepultamento dos 33 mortos pelas chuvas. O término desse trabalho, no último final de semana, permitiu que os defensores voltassem sua atenção para a situação dos desabrigados.

Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura de Petrópolis não respondeu aos questionamentos sobre quantas pessoas ainda estão desabrigadas e quantos prédios públicos que abrigam vítimas das chuvas já voltaram a funcionar normalmente. A prefeitura também deixou de informar quantas famílias poderão voltar a suas casas. Em um balanço divulgado no último dia 21, a prefeitura disse que mais de mil pessoas ainda estavam em abrigos públicos.

Agência Brasil Agência Brasil
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