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Após tragédia, pais de bebê morto são proibidos de ver os outros filhos

Após serem soltos após acusação de negligência, pais de bebê morto não poderão ter contato com os outros dois filhos, de 3 e 6 anos

15 abr 2025 - 14h28
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Após tragédia, pais de bebê morto são proibidos de ver os outros filhos
Após tragédia, pais de bebê morto são proibidos de ver os outros filhos
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Na manhã desta terça-feira (15), a Justiça decidiu pela soltura dos pais da bebê de 10 meses que faleceu em Campo Grande. A causa da morte foi identificada como broncopneumonia, e o casal é investigado por suspeita de negligência.

Medidas contra os pais

Embora libertos, os pais estão submetidos a medidas restritivas. Eles não poderão ter contato com os outros dois filhos, de 3 e 6 anos, e deverão comparecer sempre que forem convocados pela Justiça durante o processo criminal. Também estão proibidos de mudar de endereço ou se ausentar da residência por mais de oito dias sem comunicar previamente as autoridades. A fiança, inicialmente fixada em R$ 5 mil, foi dispensada.

O caso começou a se desenrolar quando a mãe levou a bebê até uma base do Corpo de Bombeiros, na região do Jardim Tijuca, na tentativa de buscar socorro. A criança já apresentava um quadro grave e, apesar dos esforços de reanimação, não resistiu. O casal foi detido no fim da manhã do mesmo dia e autuado por homicídio culposo.

O delegado Roberto Morgado, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), informou que a bebê apresentava marcas no corpo, associadas ao agravamento de sua condição de saúde. A investigação está em andamento para apurar se houve omissão por parte dos responsáveis. "Está sendo apurado se os pais deveriam ter levado a bebê para acompanhamento e não levaram", afirmou o delegado.

Depoimento de testemunhas

Além do processo por homicídio culposo, também foi instaurado um inquérito para investigar possíveis maus-tratos qualificados, já que a vítima era menor de 14 anos. Relatos de moradores da região onde a família vivia trouxeram mais elementos à apuração policial. Vizinhos descreveram a casa como insalubre e relataram que as crianças estavam frequentemente em situação de abandono.

Segundo eles, as crianças andavam sempre com as mesmas roupas, visivelmente sujas, e passavam grande parte do tempo na rua. A residência teria comida vencida, roupas jogadas e um ambiente precário. De acordo com testemunhos, a mãe da bebê chegou a pedir ajuda para uma vizinha cuidar dos outros filhos enquanto levava a filha mais nova para atendimento. Ela teria saído por volta das 4h da manhã com a criança, acompanhada de um mototaxista por aplicativo.

A bebê, segundo a vizinha, estava apenas de calcinha. Conforme os depoimentos, na sexta-feira anterior à morte (11), a bebê já apresentava sintomas respiratórios. Ela chegou a ser levada até uma UPA, mas não teria sido atendida na ocasião.

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