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Antes de ser presa, Carla Zambelli gravou vídeo dizendo que iria se entregar as autoridades

Apesar do Ministério da Justiça dizer que Carla Zambelli foi presa por autoridades italianas, deputada federal gravou vídeo antes, dizendo que se entregaria

30 jul 2025 - 07h50
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Antes de ser presa, Carla Zambelli gravou vídeo dizendo que iria se entregar as autoridades
Antes de ser presa, Carla Zambelli gravou vídeo dizendo que iria se entregar as autoridades
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

Antes de ser detida na Itália nesta terça-feira (29), a deputada federal Carla Zambelli gravou um vídeo afirmando que não havia sido "capturada numa megaoperação". Com tom sereno, a parlamentar explicou que tinha intenção de se apresentar voluntariamente às autoridades locais e de pedir asilo político. A prisão aconteceu poucas horas após a divulgação da gravação, e desde então, ela cumpre medidas administrativas iniciais no país europeu, conforme informou seu advogado, Fábio Pagnozzi.

Condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli agora depende da tramitação de seu processo na justiça italiana. De acordo com a defesa, ela se apresentou às autoridades e está em uma área de custódia restrita, vivendo com recursos limitados, sem acesso regular a medicamentos ou contato com o mundo exterior. Pagnozzi ressaltou que, até o momento, "não houve nenhuma ação formal negativa por parte do governo italiano" contra sua cliente.

A defesa aguarda que a Justiça italiana formalize a solicitação de apresentação de Zambelli, o que só deve ocorrer após o recesso do sistema judiciário no país, previsto para terminar no fim de agosto. A análise do caso, segundo o advogado, poderá se estender até o início de setembro. Caso o Brasil envie o pedido de extradição, os advogados devem recorrer ao argumento de que, por ser cidadã italiana, Zambelli não pode ser transferida. Também poderão alegar possíveis riscos a seus direitos humanos, prática comum em outros casos já avaliados pelo sistema jurídico da Itália.

A resposta inicial do governo brasileiro incluiu ações coordenadas: a inclusão do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol, o bloqueio de seus bens e contas em redes sociais, além de um pedido formal de extradição. A defesa, no entanto, rebate que a deputada não está foragida, mas sim "à disposição das autoridades italianas". Em vídeo, ela agradeceu o apoio do senador Flávio Bolsonaro e reforçou seu discurso de que está sendo vítima de "perseguição política".

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Uma publicação compartilhada por Bruno Zambelli (@brunozambelli.sp)

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