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"The Masked Singer" deu show de diversidade e você nem percebeu

Programa teve participantes negros, artistas 50+ e muitas convidadas LGBTQIAPN+

24 abr 2022 - 18h00
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Segunda temporada da atração comandada por Ivete Sangalo teve recorde de artistas negros
Segunda temporada da atração comandada por Ivete Sangalo teve recorde de artistas negros
Foto: Globo/Reprodução

Chegou ao fim neste domingo, 23, a segunda temporada de "The Masked Singer Brasil" com a premiação do ator David Junior, o Dragão, como grande vencedor da edição. A final, que contou ainda com a atriz e cantora Lucy Alves (Leoa) e o ator Thiago Fragoso (Camaleão), selou o viés diverso do programa que passou relativamente despercebido para muitos.

Com 13 episódios, a segunda temporada da atração global comandada por Ivete Sangalo contou com 17 mascarados e mascaradas, sendo nove pessoas negras. Além de David e Lucy, participaram, Dudu Nobre (Bebê), Juan Paiva (Robô), Daiane dos Santos (Ursa), Amaral (Cachorro), Aline Wirley (Caranguejo), Negra Li (Pavão) e Isabel Fillardis (Abacaxi). Além do recorte racial, artistas 50+, geralmente preteridos pela mídia estiveram presentes na edição, como Gretchen (Rosa), Beto Barbosa (Boto) e Heloísa Périssé (Coxinha). 

David Junior, o Dragão, foi o vencedor da edição
David Junior, o Dragão, foi o vencedor da edição
Foto: Globo/Victor Pollak

Ainda que participando de forma anônima, o destaque para artistas com marcadores identitários diversos é importante, em especial, pela audiência do programa e pela tour que os desmascarados fazem por outras atrações da emissora como lives no GShow e participação no programa "Encontro". O fato da avaliação das apresentações se dar sem saber quem está por trás das fantasias também permite um julgamento mais justo, sem que preconceitos, muitas vezes inconscientes, interfiram.

Cabe destacar o importante papel da atriz Taís Araújo, jurada na bancada do programa, que ao longo das duas edições fez questão de trazer nomes de artistas negros e negras como possíveis mascarados, visibilizando pessoas historicamente ignoradas. O movimento foi seguido por companheiros de bancada brancos e Isabel Fillardis inclusive destacou que sua participação na segunda temporada se deu pelo jurado Ricardo Lombardi ter levantado o nome da cantora e atriz na primeira edição.

Isabel Fillardis celebrou convite por nome ter sido levantado na primeira edição
Isabel Fillardis celebrou convite por nome ter sido levantado na primeira edição
Foto: Globo/Reprodução

Já a representatividade LGBTQIAPN+ veio com as convidadas especiais, como as cantoras bissexuais Ana Carolina, Luisa Sonza e Daniela Mercury e a cantora pansexual Roberta Miranda. Na participação de Ana Carolina, a jurada Tatá Werneck inclusive chegou a fazer uma piada sobre a cantora estar interessada na Abacaxi.

Fonte: Redação Nós
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