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Sítio arqueológico indígena é encontrado no interior da Bahia

Cerâmicas e ferramentas foram encontradas na região do município de Barra do Mendes Texto: Bárbara Cavalcante | Imagem: Divulgação/Iphan

12 set 2023 - 14h29
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Pedaços de cerâmica indígena que foram encontradas no chão no povoado de Spínola
Pedaços de cerâmica indígena que foram encontradas no chão no povoado de Spínola
Foto: Alma Preta

Um sítio arqueológico indígena foi identificado no povoado de Spínola, a 20 km do centro de Barra do Mendes, município do norte da Bahia. A descoberta foi realizada por arqueólogos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) durante a última fase das operações da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), em julho. A equipe de arqueólogos foi acionada por um cidadão que informou sobre a presença de vestígios arqueológicos em uma propriedade e, após investigação no local, a descoberta foi confirmada.

As peças foram datadas como pré-coloniais e pelas características decorativas pertencem ao grupo étnico Tupy. No local, foram encontrados vestígios de cerâmica, ferramentas de pedra (material lítico) e adornos de pedra jaspe verde bruta.

Segundo publicou o Iphan, o sítio foi descoberto pelo proprietário do terreno, que preparava o local para o plantio de mandioca. Ao passar o trado mecânico no local, ele disse ter encontrado pedaços das cerâmicas.

A descoberta é de extrema importância porque já existiam notícias de grupos indígenas nessa região por pinturas rupestres. Com a identificação desse sítio arqueológico, será possível estabelecer uma datação precisa e específica, contribuindo assim para um melhor entendimento histórico da região. 

A confirmação é ainda mais relevante tendo em vista que os Tupy habitavam tradicionalmente o litoral da Bahia, o que reforça a presença material de que esse grupo indígena também habitava o interior do estado.

O sítio já foi cadastrado no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG) e está oficialmente reconhecido como "Sítio Arqueológico Tupy Spínola". Parte do material foi coletado e está na sede do Iphan, em Salvador, onde será submetido a análises. Além disso, estão planejadas investigações adicionais no sítio arqueológico para informações mais detalhadas e a possível descoberta de vestígios adicionais. 

Alma Preta
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